A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: THAÍS REGINA DE ANDRADE CORREA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THAÍS REGINA DE ANDRADE CORREA
DATA: 19/09/2018
HORA: 16:00
LOCAL: Sala de vídeo conferências do CESAD (sala 16)
TÍTULO: Integração à comunidade de práticas e a palatalização de /t,d/ na Universidade Federal de Sergipe
PALAVRAS-CHAVES: Índice de integração. Palatalização de oclusivas. Mudança linguística.
PÁGINAS: 45
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
SUBÁREA: Sociolingüística e Dialetologia
RESUMO:

A Universidade Federal de Sergipe passou por mudanças devido às políticas públicas implantadas, que modificaram a forma de ingresso, possibilitando que alunos de diferentes estratos sociais e de diferentes variedades dialetais ingressassem nesta instituição. Essas transformações acarretaram mudanças tanto sociais, quanto linguísticas na comunidade acadêmica. Neste cenário, temos como foco o processo de palatalização das consoantes /t/ e /d/ em ambiente regressivo, em palavras como /tia~ ʧia/, /dia~ʤia/, variante que se configura como marcador dialetal e social no português brasileiro. No estado de Sergipe, o processo de mudança tem sido liderado por falantes mais jovens, com maior nível de escolarização, e que esta mudança está mais adiantada na capital do estado, conforme apontam os estudos realizados por Souza Neto (2008) e Souza (2016), e que socialmente bem avaliado (FREITAG; OLIVEIRA, 2016). Considerando a dinâmica promovida pela expansão da UFS, neste estudo objetivamos observar a variação entre a realização oclusiva versusafricadas das consoantes /t/ e /d/ em ambiente regressivo na fala de estudantes da comunidade de prática UFS, mais especificamente, do campus Prof. José Aloísio de Campos, tendo em vista o contato linguístico que os estudantes têm com diferentes variedades, inclusive com aquelas em que o uso das variantes africadas é quase categórico, decorrente da mobilidade do acesso à educação superior. Adotamos como base teórica a teoria da variação e mudança linguística (WEINREICH; LABOV; HERZOG, 2006 [1968]; LABOV, 2008[1972]; LABOV, 2001) que investiga a variação por meio de fatores sociais e linguísticos,e a teoria de redes sociais (MILROY; GORDON, 2003), que possibilita verificar a variação individual dos estudantes da amostra por meio de índice de integração de redes, no caso, o índice de inegração à UFS. Para tanto, constituímos uma amostra de fala da comunidade da UFS por meio de entrevistas sociolinguísticas com 64 estudantes. Visamos relacionar a variação das oclusivas /t/ e /d/ na comunidade ao índice de integração à UFS dos estudantes (com o controle dos parâmetros: deslocamento, tempo de curso, onde almoça, é residente, participação em projetos, onde estuda, com quem mora), com a hipótese de que os estudantes que estão mais integrados à UFS fazem maior uso das variantes africadas, dinamizando a mudança.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1505794 - RAQUEL MEISTER KO FREITAG
Interno - 1490267 - SANDRO MARCIO DRUMOND ALVES MARENGO
Externo à Instituição - LIVIA OUSHIRO

Notícia cadastrada em: 17/09/2018 08:50
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua2.bigua2 v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf