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Banca de QUALIFICAÇÃO: ELBA SILVEIRA CHAGAS SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELBA SILVEIRA CHAGAS SILVA
DATA: 02/08/2017
HORA: 10:00
LOCAL: Auditório do DCS
TÍTULO: O DISCURSO SOBRE O IMPEACHMENT NA VEJA: As 10 edições mais representativas à época do acontecimento discursivo
PALAVRAS-CHAVES: Análise do Discurso, Veja, Impeachment, Dilma Roussef
PÁGINAS: 116
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
SUBÁREA: Teoria e Análise Lingüística
RESUMO:

No espaço midiático há uma disputa de forças políticas e ideológicas que intervém diretamente no processo de formação discursiva dos sujeitos que são afetados por uma exterioridade discursiva da língua. De acordo com Filho (2003), política e mídia se relacionam desde a metade do século passado. Portanto, a politização da mídia não é um fato novo. O que vem a ser novidade, é o fato de surgir uma nova maneira de tratar as informaçãoes/acontecimentos sob a égide da espetacularização. Diante disso, esta pesquisa está inserida no método qualitativo e versa sobre o acontecimento do Impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Seu corpus é constituído por 10 edições da Revista Veja, dos anos de 2015 e 2016 – período em que se deu a produção de discursos que contribuíram de forma significativa para a aceitação, legitimação e concretização desse fato histórico-discursivo. Partindo da ideia de Gregolin (2003), que mostra que a mídia exerce a função de porta-voz dos interesses coletivos do povo, através do confrontamento com agentes políticos, objetivou-se saber nesta pesquisa qual o limite dessa confrontação, pois os discursos são formados por FDs que representam ideologias, e estas exercem a interpelação dos sujeitos. Hoje, mais do que nunca, a mídia integra discursos políticos à sua prática discursiva ao reportar acontecimentos e isso interfere no curso da história, no modo de agir e pensar do leitor/telespectador tendo em vista que os fatos são passíveis de inúmeras interpretações. As análises que são feitas neste estudo, seguem a vertente da AD de linha francesa, e as reflexões acerca do objeto são alicerçadas pelas ideias de estudiosos como Pêcheux e Fuchs, (1975), Gadet e Hak (2010), Orlandi (2009; 2012), Brandão (2012), Gregolin (2003), Piovezani e Sargentini (2016), assim como outros teóricos. Diante das análises, compreende-se que a revista se lançou na tarefa de naturalizar o impeachment. Constatamos que houve investidas constantes de interpelação/assujeitamento. O sujeito enunciador refletiu práticas ideológicas advindas de interdiscursos que se filiavam a determinadas posições ideológicas. De acordo com a teoria da AD, uma das variáveis condicionantes para que haja esse efeito de sentido é a existência da relação de forças que regulam o pensamento dos sujeitos por meio dos aparelhos ideológicos do Estado. A partir da formação discursiva da Veja, percebeu-se que através do silenciamento de outros discursos, a revista manteve uma postura de ultradireita, atendendo a interesses de uma determinada classe, e não demonstrou posição de neutralidade ao abordar fatos da política brasileira, objetivando desgastar a imagem pública de Dilma e do PT. O campo midiático politizado atuou nos discursos analisados docilizando “os corpos”, por meio das suas investidas discursivas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1305011 - FABIO ELIAS VERDIANI TFOUNI
Interno - 6426475 - MARIA LEONIA GARCIA COSTA CARVALHO
Interno - 1198351 - WILTON JAMES BERNARDO DOS SANTOS
Externo ao Programa - 2865742 - MARCIA REGINA CURADO PEREIRA MARIANO

Notícia cadastrada em: 20/07/2017 17:11
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