Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: REGINA SANTIAGO CAMPOS NASCIMENTO
DATA: 20/03/2024
HORA: 10:30
LOCAL: Sala de aula do LAF (Laboratório de Flavor e Análises Cromatográficas)
TÍTULO: PINHÃO MANSO (JATROPHA CURCAS): PERFIL DE ÁCIDOS GRAXOS, TOCOFEROL, CAROTENOIDES E ANÁLISE QUIMIOMÉTRICA.
PALAVRAS-CHAVES: Jatropha curcas L; ácidos graxos; α tocoferol; quimiometria; FTIR; PCA; HCA.
PÁGINAS: 112
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Ciência e Tecnologia de Alimentos
SUBÁREA: Ciência de Alimentos
ESPECIALIDADE: Química, Física, Fisico-Química e Bioquímica dos Alim. e das Mat-Primas Alimentares
RESUMO:

O pinhão manso (Jatropha curcas L.) tem motivado estudos recentes por ser uma planta com um grande potencial como matéria prima não somente na produção de biodiesel, como também na alimentação animal, alimentação humana ou até na área de cosmético. O presente trabalho teve como intuito obter o óleo de sementes de pinhão provenientes de três regiões distintas: Lagarto/SE, Tobias Barreto/SE e Palmas/TO e nestes determinar os teores de ácidos graxos, carotenoides e α-tocoferol. O teor de lipídios foi maior nas sementes provenientes de Palmas/Tocantins do que nas sementes provenientes de Tobias Barreto/SE e Lagarto/SE. Na amostra do óleo de Palmas/TO, foram identificados 9 ácidos graxos, sendo a região que apresentou maior número de ácidos graxos; na amostra de óleo de Lagarto/SE foram determinados 8 ácidos graxos, e no óleo da região de Tobias Barreto/SE apresentou apenas 6 ácidos graxos, sendo que todos apresentaram maiores concentrações de ácido graxo polinsaturado linoléico e ácido graxo monoinsaturado oléico. Óleos com essas propriedades possuem benefícios de antienvelhecimento, cicatrização de feridas, prevenção de doenças coronárias, possibilitando sua aplicação como ingrediente na indústria de alimentos, são desejáveis para a indústria de tintas e vernizes ou podem também ser usados pela indústria de cosméticos. Foram realizadas análises de carotenoides totais por espectroscopia UV/Visível. O óleo proveniente de Palmas/TO obteve um teor de carotenóides de 4.855± 0,642 mg/Kg, o proveniente de Lagarto/SE foi de 1.872±0,217 mg/Kg e o proveniente de Tobias Barreto/SE foi o que obteve valor menor de 1.149±0,141 mg/Kg. Os valores médios das áreas de carotenoide cantaxantina encontrados por HPLC nos óleos das sementes provenientes de Palmas/TO foi de 117.248,5%, de Lagarto foram de 105.882,5% e de Tobias Barreto foi de 53.202,5%, possuindo correlação com os resultados de carotenoides totais. Justificam-se essas divergências devido às localizações, solo, plantio e clima distintos. Os óleos das três localidades também apresentaram potencial nas concentrações de α tocoferol determinado por HPLC, possuindo valores de 125,412 ppm (mg/L) de Palmas/TO; 210,327 ppm (mg/L) de Lagarto; e 157,814 ppm (mg/L) de Tobias Barreto, sendo que o óleo proveniente de Lagarto obteve maior valor das demais localidades. Na análise de FTIR dos óleos puros das três regiões estudadas, detectaram-se os compostos funcionais como grupo hidroxila da água (3441), ácidos graxos insaturados (3008), alcanos (2922 e 1459), ácidos graxos saturados (2854 e 2922), ésteres triglicerídeos (1744) e degradação oxidativa dos ácidos graxos dos óleos (723). Foram utilizados métodos quimiométricos combinados com técnicas espectroscópicas e HPLC, com a finalidade de corroborar na verificação das diferenças entre as amostras de óleos e as oito concentrações dos padrões de α-tocoferol.

MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2481282 - ALESSANDRA ALMEIDA CASTRO PAGANI
Externo à Instituição - JULIETE PEDREIRA NOGUEIRA
Presidente - 6330812 - NARENDRA NARAIN