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Banca de QUALIFICAÇÃO: FLÁVIO DOS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FLÁVIO DOS SANTOS
DATA: 25/02/2019
HORA: 09:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA - DGE
TÍTULO: RESISTÊNCIA PARA UM MODO DE EXISTÊNCIA: LUTA CAMPONESA EM DEFESA DAS SEMENTES CRIOULAS NO SEMIÁRIDO ALAGOANO
PALAVRAS-CHAVES: Sementes Crioulas; Campesinato; Resistência; Capital; Estado.
PÁGINAS: 66
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

No âmbito da reprodução social camponesa as sementes constituem-se em um elemento essencial, pois são organismos que carregam traços biológicos e códigos culturais originados por meio das relações entre o campesinato e a natureza. Como fruto desse processo destacamos as chamadas sementes crioulas, as quais “são organismos vivos de amplo conhecimento dos agricultores e agricultoras, pois foram transmitidas de geração em geração” (LIMA, 2017), estando livres de qualquer melhoramento feito em laboratório ou por meio de alterações em seu material genético. Cientes de tal fato, multinacionais do agronegócio vem, por meio das inovações biotecnológicas aplicadas à agricultura, arquitetando esforços com o intuito de hegemonizar a produção global de sementes e, nesse mesmo sentido, destruir as sementes crioulas, contando para tal com a anuência do Estado que por meio de políticas de compra e distribuição de sementes convencionais tem oferecido as condições para que o capital amplie seus tentáculos no campo.Neste cenário, camponeses tem empreendido ações de resistência na defesa das sementes crioulas, a exemplo do Semiárido Alagoanoonde vem sendo travado um processo deresistência que se materializa na formação de uma rede estadual de Bancos de Sementes Comunitários (BSC), através dos quais busca-se preservar esse patrimônio genético e cultural que são as sementes crioulas (LIMA; SANTOS, 2018). Perante o exposto, tendo como aporte metodológico o Materialismo Histórico-Dialético e pautados em uma abordagem qualitativa-quantitativa, esta pesquisa de dissertação tem por desiderato analisar o processo histórico de resistência realizado pelo campesinato na defesa das sementes crioulas no Semiárido Alagoano, no contexto da mundialização da agricultura e seus rebatimentos espaciais no campo brasileiro (OLIVEIRA, 2016), bem como, sob uma ótica multiescalar, desvelar as políticas adotadas pelo Estado voltadas para facilitar o processo de acumulação de capital na agricultura em detrimento da luta camponesa.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1862007 - CHRISTIANE SENHORINHA SOARES CAMPOS
Externo à Instituição - LUCAS GAMA LIMA
Interno - 2336611 - MARLEIDE MARIA SANTOS SERGIO

Notícia cadastrada em: 13/02/2019 08:21
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