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Banca de QUALIFICAÇÃO: BRUNO ANDRADE RIBEIRO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRUNO ANDRADE RIBEIRO
DATA: 28/03/2019
HORA: 09:00
LOCAL: SALA DE AULA PROF. ALEXANDRE FELIZOLA DINIZ
TÍTULO: O NOVO NO ARCAICO E O ARCAICO NO NOVO: O CAMPO DA/NA INFORMALIDADE
PALAVRAS-CHAVES: mundo do trabalho; informalidade; campesinato; acumulação de capital
PÁGINAS: 55
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
SUBÁREA: Geografia Humana
ESPECIALIDADE: Geografia Agrária
RESUMO:

A multifuncionalidade do mundo do trabalho moderno não é uma invenção do camponês, operário, informal ou desempregado, e sim, uma produção social advinda da relação capital-trabalho em seu encurtamento do tempo de realização do lucro.

Nesse sentido, a práxis investigativa a partir de uma leitura de totalidade do espaço como constructo social do trabalho, possibilita ao geógrafo compreender os mecanismos de coerção do trabalho de camponeses, por meio da dissolução de seu apego à terra e ao trabalho concreto em seu tempo de sociabilidade coletiva, em um movimento de negação do sujeito comunal, para torna-lo individualizado na vocação de ser informal.

O espaço agrário dos municípios de Lagarto, no Centro-Sul Sergipano, e Itabaiana, no Agreste Central Sergipano, se constitui recorte empírico dessa análise sobre as relações informais de trabalho. Ambos os municípios são considerados celeiros agropecuários do estado, apresentando um campesinato que subsiste a partir de lavouras temporárias e pequenas criações de bovinos e aves, em meio à pecuária extensiva; ao mesmo tempo em que emergem como os de maiores contingentes de trabalhadores informais.

Semelhantes a Sísifos, que sobem e descem montanhas, estes sujeitos, no contexto de desemprego estrutural e aprofundamento de relações capitalistas no campo, não conseguem construir uma realidade alternativa para a própria sobrevivência; na maioria das vezes, culpam-se pelo contexto de exploração que os cansa, deprime e adoece. A solidão de seu sofrimento cotidiano naturalizado e justificado como um peso interno a ser suportado pela culpa por não ter conquistado lugar melhor sob o sol, mascara uma condição estrutural ao movimento de acumulação capitalista em sua atual fase: a informalidade é a expressão do mundo do trabalho sob a égide do capital enquanto relação social em todos os sentidos da vida, essencial à realização de mais-valor e produção de riqueza.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3299294 - JOSEFA DE LISBOA SANTOS
Interno - 154.911.375-53 - ALEXANDRINA LUZ CONCEICAO
Externo ao Programa - 2212799 - VERLANE ARAGAO SANTOS

Notícia cadastrada em: 13/02/2019 09:34
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