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Banca de DEFESA: MARIA SALOMÉ LOPES FREDRICH

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA SALOMÉ LOPES FREDRICH
DATA: 10/10/2018
HORA: 14:30
LOCAL: AUDITÓRIO DA DIDÁTICA II
TÍTULO: Tramas territoriais de tessituras multidimensionais em Comunidades Quilombolas na Paraíba
PALAVRAS-CHAVES: Territórios. Territorialidades. Redes. Identidade.
PÁGINAS: 270
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
SUBÁREA: Geografia Humana
RESUMO:

A resistência da população negra na Paraíba, frente às crueldades da escravidão e em diversos contextos, que formaram territórios de resistência e de vivência – como os quilombos –, têm sido recentemente recuperada com olhares mais críticos, inclusive na ciência geográfica, sobremaneira, em pesquisas que tomam a abordagem cultural como aporte teórico-metodológico. É nessa perspectiva que nossa análise se insere. Nesse estudo recuperamos a vivência, os significados, o cotidiano, a multidimensionalidade das redes alicerçadas nas estratégias de mobilidade e de permanências, enfatizando como os territórios e as territorialidades das comunidades quilombolas na Paraíba estão sendo apropriados. No sentido posto, buscamos analisar as dinâmicas e as tramas territoriais de Pedra D’Água, localizada no município de Ingá, na Mesorregião do Agreste Paraibano. Procuramos reconstruir a ascendência histórica e os referenciais multidimensionais entre os territórios de Pedra D’Água, Matão, Grilo e Matias. A abordagem se faz a partir das situações do presente e da escala local, porém sem desprezarmos as escalas mais amplas. As redes estabelecidas pelas comunidades quilombolas possibilitam territorialidades multidimensionais, notadamente pelas dimensões de pertença material e simbólica projetadas sobre o território de uso tradicional. Assim, os argumentos foram construídos, fundamentalmente, na discussão de território, rede, territorialidade e identidade, entrelaçando a correspondente relação entre a materialidade e imaterialidade do território, e autores como Raffestin (1993), Bonnemaison (2002), Almeida (2005, 2008), Haesbaert (2004, 2009), Souza (2003), Almeida e Vargas et al. (2011), Vargas (2015), Marques (2015), Santos (2015), Hall (2011), Rodrigues (2011), Bauman (2005), entre outros, auxiliam nessa interpretação. A transversalidade constituiu a fase basilar para fins de análise e dos resultados, e assim percorremos por algumas situações analíticas acerca das práticas de resistências das comunidades quilombolas, tais como: a territorialidade dos quilombolas de Pedra D’Água envolve, entre outras questões, uma rede de sociabilidades entre grupos que expressam sua identidade diferenciada? Há uma unidade de práticas culturais e um universo simbólico compartilhado via redes entre Pedra D’Água, Matão, Grilo e Matias? As territorialidades emanadas da apropriação do território de vivência marcam a identidade negra e quilombola em Pedra D’ Água? Procedemos às pesquisas documentais na Seção Regional do INCRA/PB e nos portais oficiais da FCP e da SEPPIR. Também levantamos informações na literatura sobre o tema na Paraíba, além dos trabalhos de campo nos referidos territórios, especialmente, em Pedra D’Água, nos quais foi possível recorrer as falas dos interlocutores e das interlocutoras por apreendermos que esse exercício se faz indispensável na interpretação dos referenciais sociais, culturais e políticos. Concluímos que as territorialidades surgem em meio ao liame entre o permanecer no território e as mobilidades, que numa perspectiva mais abstrata, mediam outras relações em termos espaciais, voltadas às interações e (re) criação de sociabilidades e territorialidades mediadas pelas demandas e articulações eminentemente identitárias e políticas.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 3299294 - JOSEFA DE LISBOA SANTOS
Externo à Instituição - JOSÉ ANTÔNIO SOUZA DE DEUS
Presidente - 127.526.146-91 - MARIA AUGUSTA MUNDIM VARGAS
Externo à Instituição - MARIA DE FATIMA FERREIRA RODRIGUES
Interno - 3352056 - SONIA DE SOUZA MENDONCA MENEZES

Notícia cadastrada em: 06/09/2018 10:50
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