A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Noticias

Banca de DEFESA: FABIOLLA ROCHA SANTOS PASSOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FABIOLLA ROCHA SANTOS PASSOS
DATA: 21/09/2018
HORA: 09:00
LOCAL: Mini-Auditório do CCBS
TÍTULO: Efeito antinociceptivo do acetato de hecogenina complexado à β-ciclodextrina em modelos de dor inflamatória crônica e neuropática
PALAVRAS-CHAVES: acetato de hecogenina, ciclodextrina, nocicepção, citocinas, TRP, glutamato
PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

A dor neuropática se desenvolve diante de uma lesão no sistema somatossensorial, afetando a qualidade de vida do seu portador. Diante da ineficácia da farmacoterapia atual, as substâncias obtidas de produtos naturais são uma alternativa promissora. Neste sentido, tem-se o acetato de hecogenina (AH), uma sapogenina esteroidal com atividade anticâncer e antinociceptiva relatadas na literatura. Contudo, o AH tem baixa solubilidade em água, o que afeta a sua biodisponibilidade. Por isso, é viável a sua inclusão em β-ciclodextrina, resultando em efeitos superiores também relatados na literatura. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antinociceptiva do acetato de hecogenina puro e complexado (AH/CD) em modelo animal de dor inflamatória crônica e neuropática. Inicialmente, foi preparado o complexo de inclusão na razão molar 1:2 (AH:CD) pelo método de liofilização. Todos os protocolos experimentais foram aprovados previamente pelo comitê de ética (CEPA/UFS 08/2018) e foram realizados com a utilização de camundongos Swiss machos. Os animais foram divididos nos grupos (n=8) sham (não submetidos à indução álgica e tratados com água v.o.), veículo (tratados com água v.o.), e grupos tratados v.o. com AH 20 mg/kg e AH/CD 20 mg/kg. Para a indução da dor inflamatória crônica, os animais receberam uma injeção intraplantar de CFA (adjuvante completo de Freund), e foram avaliados quanto à hiperalgesia mecânica e quanto aos níveis de mieloperoxidase (MPO) na pele da pata ao fim dos oito dias de tratamento. AH e AH/CD reduziram a hiperalgesia mecânica em relação ao grupo veículo até a quarta e quinta hora, respectivamente, na avaliação aguda, com efeito superior da forma complexada sobre a forma pura (p<0,001). Na avaliação crônica, AH e AH/CD reduziram a hiperalgesia em relação ao veículo nos oito dias de tratamento (p<0,001). Ambas as formas pura (p<0,01) e complexada (p<0,001) reduziram a atividade da mieloperoxidase na pele da pata dos animais. Grupos de animais sujeitos ao mesmo protocolo farmacológico foram submetidos ao modelo de lesão parcial do nervo ciático (LPNC) e avaliados quanto à hiperalgesia mecânica, térmica e alodinia ao frio. AH e AH/CD reduziram a hiperalgesia mecânica até a quarta e sexta hora, respetivamente, com efeito superior da forma complexada (p<0,01), e ambas reduziram a hiperalgesia em relação ao veículo na avaliação crônica (p<0,001). AH e AH/CD também reduziram a hiperalgesia térmica, com efeito superior da AH/CD (p<0,01), e alodinia ao frio (p< 0,05 e p<0,001, respectivamente). E a análise da medula destes animais demonstrou diminuição nos níveis das citocinas inflamatórias TNF-α, IL-1β e IL-6, além da diminuição da expressão microglial (através do Iba-1) em relação ao grupo veículo. Além disso, AH e AH/CD reduziram a nocicepção aguda induzida pela injeção intraplantar de glutamato (p<0,001), e AH/CD reduziu a nocicepção induzida por injeção intraplantar de agonista TRPA1 (p<0,01) e TRPM8 (p<0,05). E o tratamento por oito dias com AH e AH/CD não demonstrou sinais de lesão gástrica e hepática. Diante do exposto, AH e AH/CD tem efeito antinociceptivo em modelos de dor crônica, provavelmente por inibição da migração leucocitária, interação com o sistema glutamatérgico e receptores TRPA1 e TRPM8, além da redução de citocinas pró-inflamatórias e expressão microglial. Por isso, AH/CD tem grande potencial para utilização no tratamento da dor crônica.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2869627 - ADRIANA GIBARA GUIMARÃES
Interno - 3573579 - ANDRÉ SALES BARRETO
Presidente - 3571566 - JULLYANA DE SOUZA SIQUEIRA QUINTANS
Externo à Instituição - SARAVANAN SHANMUGAM

Notícia cadastrada em: 12/09/2018 12:43
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua3.bigua3 v3.5.16 -r19110-7eaa891a10