Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WESLEY DO NASCIMENTO SANTOS
DATA: 25/08/2023
HORA: 08:00
LOCAL: Sala 408 A, da Didática VII.
TÍTULO: MODELAGEM DE CHEIAS DO CÓRREGO ANGOLA CACHORRO COMO SUBSÍDIO PARA POLÍTICAS DE PLANEJAMENTO DE USO E COBERTURA DA TERRA NO MUNICÍPIO DE LAGARTO, SERGIPE
PALAVRAS-CHAVES: Sensoriamento remoto, ABC6, Plano Diretor, cenários, inundações
PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Sanitária
SUBÁREA: Recursos Hídricos
ESPECIALIDADE: Controle de Enchentes e de Barragens
RESUMO:
O crescimento desordenado das cidades vem acarretando um alto índice de inundações, erosão e decaimento da qualidade da água. A enchente é um processo natural ou potencializada pela ação antrópica ao qual resulta no aumento do volume de águas, ocasionando no córrego o transbordamento dos cursos de água. Portanto, o objetivo deste estudo é avaliar os impactos de diferentes cenários de cobertura da terra nas vazões máximas da bacia hidrográfica do Córrego Angola Cachorro (CAC). O estudo foi realizado na área urbana do município de Lagarto, localizado no estado de Sergipe. O mapeamento da cobertura da terra foi realizado visualmente, classificando as áreas em permeáveis e impermeáveis, com base em um levantamento aerofotogramétrico realizado em 2009 e em uma imagem de satélite de 2023. Foram realizadas simulações hidrológicas utilizando o software ABC6 para quatro cenários distintos. No cenário passado (C1), datado de 2009, a bacia apresentava uma taxa de impermeabilização de 35,72%. No cenário atual (C2), datado de 2023, houve um aumento de 21,08% na área impermeável, acompanhado de uma redução de 12,47% na área permeável. Para o cenário futuro (C3), foi estabelecido apenas 5% de áreas permeável para bacia. As simulações realizadas indicaram que, no cenário C1, o hidrograma de cheia no exutório apresentou um pico de vazão de 76,27 m³/s. No cenário C2, esse valor aumentou para 89,37 m³/s, e no cenário C3, a vazão de pico atingiu 151,93 m³/s. Para o cenário proposto (C4), foi adotada uma área permeável de 20% para a bacia, resultando em uma vazão de pico de 131,91 m³/s. Portanto, apenas o aumento da taxa de permeabilidade não foi suficiente para controlar o aumento nas vazões sendo recomendado a inclusão de bacias de detenção capazes de armazenar um volume de 264.196,32 m³ para mitigar os impactos das enchentes.