Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EVERTON SANTOS DE JESUS
DATA: 16/02/2024
HORA: 19:00
LOCAL: Online
TÍTULO: ANÁLISE DE DIFERENTES VOLUMES DE HIIT SOBRE OS PARÂMETROS DE ESTRESSE OXIDATIVO E DANOS MUSCULARES
PALAVRAS-CHAVES: Treino intervalado de alta intensidade; duração do exercício; resposta metabólica.
PÁGINAS: 52
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO:

Introdução: O Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT) é uma modalidade de treino com grande número de adeptos de hábitos saudáveis e praticantes de atividade física. Contudo, ao ser exposto a exercícios de alta intensidade o músculo esquelético é induzido a aumentar a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs), o que por sua vez a depender da intensidade e volume aumenta o estresse oxidativo. Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos de uma única sessão de dois protocolos de HIIT com diferentes níveis de intensidade sobre marcadores de glicemia, lactato e dano hepático em ratos. Métodos: Foram utilizados 24 ratos Wistar machos, divididos em três grupos (n= 8/grupo): Grupo Controle (GC), HIIT com 14 períodos de natação com duração de 20 segundos cada, com intervalos de 10 segundos entre cada período, totalizando duração de 7 minutos (H1), e HIIT com 14 períodos de natação com duração de 35 segundos cada, com intervalos de 25 segundos entre cada período, totalizando 14 minutos de treino (H2). A normalidade dos dados foi testada por meio do teste de Shapiro-Wilk. Em seguida, utilizou-se ANOVA unidirecional com teste post-hoc de Bonferroni para analisar os dados dos marcadores de dano tecidual. O teste t de Student foi utilizado para análise dos dados de glicemia e lactato. O nível de significância foi fixado em p<0,05. Todos os dados foram analisados utilizando o software GraphPad Prism versão 7.0 (GraphPad Software, San Diego, CA, EUA). Resultados: Em relação à glicemia, não houve diferenças significativas tanto no grupo H1 (113,00 ± 8,21 vs 123,25 ± 10,78; p=0,3303) quanto no grupo H2 (112,25 ± 12,55 vs 114,25 ± 8,77; p=0,9545), respectivamente. Em relação às concentrações de lactato, houve diferença significativa em ambos os grupos em relação ao controle (H1: 2,75 ± 0,55 vs 10,06 ± 1,93; p=0,0003 e H2: 2,65 ± 1,07 vs 9,99 ± 1,30; p=0,0001). Entretanto, não foi encontrada diferença na concentração de lactato entre os protocolos H1 e H2 (10,06 ± 1,93 vs 9,99 ± 1,30; p=0,9965, respectivamente). Quanto ao dano hepático, apenas o H1 apresentou redução de AST e ALT em comparação ao grupo GC (30% e 29,65%; p<0,05, respectivamente). Por outro lado, não houve diferenças significativas nos valores de AST [16,40 ± 1,91 (H2) vs 13,98 ± 1,06 (GC); -14,75%; p=0,0918] e [11,48 ± 1,59 (H1) vs 13,98 ± 1,06 (H2); p=0,0792]. Além disso, não foi observada diferença significativa nos valores de ALT entre os protocolos estudados [8,54 ± 1,70 (H1) vs 10,32 ± 0,78 (H2); p=0,1756]. Conclusão: Uma única sessão de treinamento HIIT com diferentes níveis de intensidade não induz alterações nos marcadores de glicemia e lactato. Além disso, o HIIT de curta duração causou alterações nos marcadores hepáticos AST e ALT em comparação ao grupo controle. Porém, na comparação entre os grupos estudados, não foram observadas alterações significativas após uma única sessão de HIIT.

MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - RALMONY DE ALCANTARA SANTOS
Externo à Instituição - LUIS FABIANO BARBOSA
Externo à Instituição - FABIO JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA