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Banca de QUALIFICAÇÃO: CLEBER BARBOSA MATOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLEBER BARBOSA MATOS
DATA: 27/02/2024
HORA: 15:00
LOCAL: Sala PPGEF
TÍTULO: VALIDADE CONCORRENTE DA PERCEPÇÃO DE PERDA DE VELOCIDADE E CARÁTER DE ESFORÇO NO AGACHAMENTO EM ADULTOS JOVENS
PALAVRAS-CHAVES: Treinamento de Força; Fadiga Muscular; Percepção
PÁGINAS: 56
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO:

INTRODUÇÃO: A abordagem do treinamento resistido baseado na velocidade (VBT) propôs o monitoramento da carga de treinamento através da velocidade de movimento. Para essa abordagem, é necessário o uso de dispositivos que medem a velocidade, o que se mostra um desafio para atender vários grupos simultaneamente. Alguns autores utilizaram a abordagem por meio da percepção na mudança da velocidade (PMV), os quais observaram que os indivíduos tendem a subestimar na PMV à medida que aumentaram o número de repetições. Em outros estudos, a utilização da abordagem de percepção nas faixas moderada (15-30%) da perda de velocidade demonstrou bons níveis de acurácia em indivíduos treinados. Na literatura científica, alguns autores identificaram que o uso de feedback visuais, auditivos ou verbais podem auxiliar na abordagem da percepção da perda de velocidade (PPV), porém ainda faltam estudos que analisaram essa abordagem nos limiares de 10% e 30%, já relatado anteriormente serem mais eficientes do que outros com maiores perdas de velocidade (PV ). Como também, recentes descobertas encontraram uma forte relação nos limiares da PV e os percentuais das repetições realizadas em programações que utilizaram o caráter de esforço (número de repetições realizadas com respeito ao número máximo de repetições que poderia ser concluída), o que possibilita o monitoramento do volume de repetições no treinamento de força em indivíduos fisicamente ativos, do qual, ainda não foram encontrados estudos que verificaram essa relação para PPV. Nesse sentido, mais pesquisas são necessárias para avaliar a PPV em outros limiares e em outras populações com diferentes níveis de atividade física (NAF). De igual modo, verificar possíveis correlações nos limiares da PPV e os percentuais das repetições realizadas correspondente ao caráter de esforço . OBJETIVO: Analisar a validade concorrente da PPV durante o agachamento e a relação entre os percentuais de 10% e 30% da PV e os percentuais das repetições realizadas em adultos com diferentes NAF. MÉTODOS: A amostra foi composta por 27 voluntários, separados em três grupos distintos em níveis de atividade física: irregularmente ativos (IAT), ativos (AT) e muito ativos (MTA). Na primeira sessão da pesquisa foi feito uma familiarização com um transdutor de posição linear e técnica do agachamento. Um teste progressivo até 90% de 1RM foi feito para identificar a carga relativa de 70% de 1RM referente ao protocolo. Na segunda sessão foi realizada uma ancoragem com os participantes nos limiares 10% e 30% referente ao protocolo da PPV. Terceira e quarta sessão foram utilizadas para validação teste-reteste da PPV.

As variáveis dependentes analisadas foram os limiares de 10% e 30% (PPV10; PPV30), repetições realizadas intra-série da PPV10 e PPV30 (Rep PPV10; Rep PPV30), respectivamente e repetições máximas (Rep Max) ao término das séries da PPV . Uma ANOVA foi utilizad a para as PPV10, PPV30, Rep PPV10, Rep PPV30 e Rep Max. Correlações de Pearson para PPV10 e Spearman para PPV30 com os percentuais das repetições. Coeficientes de Correlações Intraclasse (ICC 3, k) foram calculadas para verificar a validade das PPV10 e PPV30. O Erro Absoluto foi calculado para identificar as diferenças nos limiares da PPV. O software Jamovi foi utilizado considerando o nível de significância com valor de p < 0,05. RESULTADOS: Para as PPV não houve diferenças estatísticas intra-sujeitos no teste-reteste (T1-T2) na PPV10 (p = 0,233) e PPV30 (p = 0,958). Das repetições realizadas nas PPV, não houve diferenças significativas nos dois momentos, Rep PPV10 (p = 0,941), Rep PPV30 (p = 0,510), Rep Max (p = 0,745). Foram encontradas correlações baixas de Pearson e Spearman no reteste entre os limiares das PPV e os percentuais das repetições, PPV10 (R de Pearson = 0,38); p = 0,048 e PPV30 (R de Spearman = 0,38); p = 0,048. A PPV demonstrou boa confiabilidade para o grupo MTA no limiar de 30%, ICC = 0,75; IC95% (0,23 – 0,92). CONCLUSÃO: A abordagem da PPV é um método confiável apenas para os indivíduos MTA na PPV30 no exercício de agachamento. A PPV e os percentuais de repetições realizadas do CE, não é um indicador preciso de intensidade em indivíduos com diferentes NAF. Existe uma tendência entre os indivíduos de superestimar na PPV10 e subestimar na PPV30, o que necessita de sessões adicionais com feedbacks a fim de atingir de forma mais exata os limiares da PPV.

INTRODUÇÃO: A abordagem do treinamento resistido baseado na velocidade (VBT) propôs o monitoramento da carga de treinamento através da velocidade de movimento. Para essa abordagem, é necessário o uso de dispositivos que medem a velocidade, o que se mostra um desafio para atender vários grupos simultaneamente. Alguns autores utilizaram a abordagem por meio da percepção na mudança da velocidade (PMV), os quais observaram que os indivíduos tendem a subestimar na PMV à medida que aumentaram o número de repetições. Em outros estudos, a utilização da abordagem de percepção nas faixas moderada (15-30%) da perda de velocidade demonstrou bons níveis de acurácia em indivíduos treinados. Na literatura científica, alguns autores identificaram que o uso de feedback visuais, auditivos ou verbais podem auxiliar na abordagem da percepção da perda de velocidade (PPV), porém ainda faltam estudos que analisaram essa abordagem nos limiares de 10% e 30%, já relatado anteriormente serem mais eficientes do que outros com maiores perdas de velocidade (PV[A1] [A2] ). Como também, recentes descobertas encontraram uma forte relação nos limiares da PV e os percentuais das repetições realizadas em programações que utilizaram o caráter de esforço (número de repetições realizadas com respeito ao número máximo de repetições que poderia ser concluída), o que possibilita o monitoramento do volume de repetições no treinamento de força em indivíduos fisicamente ativos, do qual, ainda não foram encontrados estudos que verificaram essa relação para PPV. Nesse sentido, mais pesquisas são necessárias para avaliar a PPV em outros limiares e em outras populações[A3] [A4] com diferentes níveis de atividade física (NAF). De igual modo, verificar possíveis correlações nos limiares da PPV e os percentuais das repetições realizadas correspondente ao caráter de esforço[A5] [A6] . OBJETIVO: Analisar a validade concorrente da PPV durante o agachamento e a relação entre os percentuais de 10% e 30% da PV e os percentuais das repetições realizadas em adultos com diferentes NAF. MÉTODOS: A amostra foi composta por 27 voluntários, separados em três grupos distintos em níveis de atividade física: irregularmente ativos (IAT), ativos (AT) e muito ativos (MTA). Na primeira sessão da pesquisa foi feito uma familiarização com um transdutor de posição linear e técnica do agachamento. Um teste progressivo até 90% de 1RM foi feito para identificar a carga relativa de 70% de 1RM referente ao protocolo. Na segunda sessão foi realizada uma ancoragem [A7] [A8] com os participantes nos limiares 10% e 30% referente ao protocolo da PPV. Terceira e quarta sessão foram utilizadas para validação teste-reteste da PPV.

As variáveis dependentes analisadas foram os limiares de 10% e 30% (PPV10; PPV30), repetições realizadas intra-série da PPV10 e PPV30 (Rep PPV10; Rep PPV30), respectivamente e repetições máximas (Rep Max) ao término das séries da PPV[A9] [A10] . Uma ANOVA foi utilizad[A11] [A12] a para as PPV10, PPV30, Rep PPV10, Rep PPV30 e Rep Max. Correlações de Pearson para PPV10 e Spearman para PPV30 com os percentuais das repetições. Coeficientes de Correlações Intraclasse (ICC 3, k) foram calculadas para verificar a validade das PPV10 e PPV30. O Erro Absoluto foi calculado para identificar as diferenças nos limiares da PPV. O software Jamovi foi utilizado considerando o nível de significância com valor de p < 0,05. RESULTADOS: Para as PPV não houve diferenças estatísticas intra-sujeitos no teste-reteste (T1-T2) na PPV10 (p = 0,233) e PPV30 (p = 0,958). Das repetições realizadas nas PPV, não houve diferenças significativas nos dois momentos, Rep PPV10 (p = 0,941), Rep PPV30 (p = 0,510), Rep Max (p = 0,745). Foram encontradas correlações baixas de Pearson e Spearman no reteste entre os limiares das PPV e os percentuais das repetições, PPV10 (R de Pearson = 0,38); p = 0,048 e PPV30 (R de Spearman = 0,38); p = 0,048. A PPV demonstrou boa confiabilidade para o grupo MTA no limiar de 30%, ICC = 0,75; IC95% (0,23 – 0,92). CONCLUSÃO: A abordagem da PPV é um método confiável apenas para os indivíduos MTA na PPV30 no exercício de agachamento. A PPV e os percentuais de repetições realizadas do CE, não é um indicador preciso de intensidade em indivíduos com diferentes NAF. Existe uma tendência entre os indivíduos de superestimar na PPV10 e subestimar na PPV30, o que necessita de sessões adicionais com feedbacks a fim de atingir de forma mais exata os limiares da PPV.


[A1]Geralmente não há a inserção de referências no resumo.

[A2]Ajustado. Obrigado!

[A3]Mas você só falou de individuos treinados antes, quais seriam as outras populações?

[A4]Informações inclusas. Obrigado!

[A5]Isso é o mesmo que o carater de esforço? Ele está no seu título, mas aqui você só usa “percentual de

repetições completadas”. Além disso, não é explicado aqui do que se trata. Isso precisa ser revisto.

[A6]Ajustado.

[A7]Concordância está incorreta.

[A8]Corrigido

[A9]Não ficou claro para mim.

[A10]Adicionado informações das variáveis Rep PPV10 e Rep PPV30

[A11]concordância

[A12]Corrigido


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1996873 - RICARDO AURELIO CARVALHO SAMPAIO
Interno - 1132143 - RAPHAEL FABRICIO DE SOUZA
Interno - 2229468 - FELIPE JOSE AIDAR MARTINS

Notícia cadastrada em: 08/02/2024 10:00
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