Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LEONARDO DOS SANTOS
DATA: 06/12/2023
HORA: 13:00
LOCAL: Sala de Meios do PPGEF
TÍTULO: ANÁLISE DA ASSIMETRIA NA VELOCIDADE MÉDIA, ATIVIDADE MUSCULAR E FORÇA EM DIFERENTES INTENTSIDADES NO TREINO DE POWERLFTING PARAOLÍMPICOS
PALAVRAS-CHAVES: esportes paraolímpicos; powerliting; força muscular; simetria
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO:
Introdução: Nas últimas décadas, vários benefícios do treinamento de força relacionados a saúde e a performance foram registrados pela ciência. Isto tem contribuído para a popularidade e eficiência dessa modalidade de treino, além disso, o universo do treinamento, para preparação esportiva, manutenção, prevenção e recuperação da saúde tem se mostrado muito inclusivo, importante para uma adesão duradoura da prática e consolidação dos benefícios. Dentre os diferentes esportes que utilizam o treinamento de força destacam-se o powerlifting convencional e o powerlifting paralímpico, este último, é marcado pelo rigor técnico com relação simetria do movimento. Objetivo: Analisar as assimetrias nos membros superiores, considerando a velocidade média, a atividade muscular e a força isométrica após uma sessão de treinamento de força no PP. Métodos: Doze homens atletas do PP de elite (idade: 27,7±5,7 anos; experiência: 2,1±0,9 anos; massa corporal: 74,0±19,5kg; 1RM: 113,0±31,3kg; 1RM/BM: 1,6±0,3). Todos foram submetidos a duas sessões de treinamento, a primeira para familiarização e teste de 1RM e a segunda para coleta dos dados da força isométrica máxima, velocidade média e atividade elétrica dos músculos nos lados do corpo, em duas intensidades distintas. Resultados: Foi registrado uma diferença estatística na repetição “2”, no membro dominante, entre o momento antes e depois com carga de 45% de 1RM, na fase excêntrica e sem diferença significativa nas velocidades médias concêntricas. Com a intensidade de 80% de 1RM houve diferenças estatísticas em relação ao membro dominante. Contudo, os dados absolutos evidenciam assimetria maior na fase concêntrica em favor do membro dominante. Considerando a atividade elétrica dos músculos houve diferenças no peitoral do membro não dominante, entre os momentos antes e depois, assim como houve diferença na Força Isométrica Máxima em relação a este membro. Conclusão: Houve assimetrias na velocidade média, na atividade elétrica muscular e na força isométrica máxima entre os membros direito e esquerdo, quando o atleta excuta o movimento com diferentes intensidades. Visto o modo particular que cada um sujeito experiência essas assimetrias, destaca-se a importância de avaliações frequentes a fim de manter a prática saudável e o alto desempenho. Contudo, novas investigações são necessárias para analisar outros fatores que podem interferir na simetria do levantamento de peso dessa modalidade.