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Banca de DEFESA: GISELE SANTOS LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GISELE SANTOS LIMA
DATA: 29/08/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do DEF
TÍTULO: EFEITO DOS MÉTODOS DE TREINAMENTO COM DISTÂNCIA FIXA E DISTÂNCIA PROGRESSIVA NO DESEMPENHO DO LANCE LIVRE NO BASQUETEBOL.
PALAVRAS-CHAVES: basquetebol; lance livre; treinamento; desempenho; variabilidade do movimento.
PÁGINAS: 68
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO:

Introdução: O lance livre (LL) é um dos arremessos mais fáceis executados durante partidas de basquete por não ter nenhum tipo de marcação, ter uma distância fixa e um tempo determinado para sua conclusão. O sucesso no LL é fator determinante para vitórias, sobretudo em partidas disputadas fora de casa e jogos equilibrados. Apesar disso, jogadores profissionais e amadores têm média de acertos abaixo de 70% nos lances cobrados. Fatores biomecânicos e cinéticos estão relacionados a uma boa técnica de execução de LL bem-sucedidos, no entanto a forma tradicional utilizada nos treinamentos parece não ser a mais eficiente para este fim. Objetivo: analisar se o método de treinamento com distância progressiva é mais eficaz que o método de treinamento com distância fixa na melhora do desempenho e variabilidade do movimento do lance livre no basquetebol. Metodologia: Participaram do presente estudo 10 atletas universitários (idade: 20,3±2,2 anos; massa corporal: 77,1±15,8 kg; estatura: 174±10 cm) que integram as equipes feminina e masculina de basquetebol da Universidade Federal de Sergipe. Os participantes foram divididos aleatoriamente em dois grupos: treinamento progressivo (PROG) e treinamento tradicional (TRAD). Os atletas foram filmados lateralmente realizando cinco arremessos com seis pontos anatômicos sinalizados, para análise do movimento, e em seguida realizaram 100 arremessos em blocos de 10 x 10, com descanso de 3 minutos entre cada bloco, para a análise do desempenho. Durante o mês de intervenção, o grupo TRAD realizou 50 arremessos da linha oficial de LL e o grupo PROG distribuídos em três estações, primeira estação na metade da distância da linha de LL ao centro do aro (1,48 metros), a segunda estação a ¾ dessa distância (2,74 metros), e por fim, na linha regulamentar de lance livre (4,45 metros). Os grupos foram novamente testados imediatamente o fim da intervenção e um mês depois, para observar a retenção. O desempenho foi analisado através de uma escala de 6 pontos e a variabilidade do movimento com o software Kinovea®. A comparação de desempenho, expresso em média ± desvio padrão, foi realizado através da ANOVA 2x3 e post hoc de Sidak. A inferência baseada na magnitude com o teste T, ANOVA one way e Kruskal Walis. A análise da variação angular e backspin por coeficiente de variabilidade, comparando os grupos com ANOVA two way e Teste de Friedman. Resultados: O desempenho não apresentou diferenças entre grupos (p = 0,814), momento da medida (p = 0,382) ou interação dos fatores (p = 0,510) quando analisado em função da escala de 6 pontos. No entanto, o tamanho do efeito e a inferência baseada na magnitude revelaram discretas vantagens para o grupo TRAD, com aumento de quase cinco vezes. O ângulo do cotovelo apresentou diminuição da variabilidade (p < 0,005) na fase de preparação do arremesso para o grupo TRAD para os períodos Pré e retenção, e para a fase de inércia em ambos os grupos quando observado o tamanho do efeito. Conclusão: o método de distância progressiva não apresentou melhora do desempenho, nem diminuição da variabilidade articular dos atletas. Nenhum dos métodos contribuiu para a estabilidade biomecânica, aumento do backspin da bola ou melhor retenção de aprendizagem.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1003924 - AFRANIO DE ANDRADE BASTOS
Externo à Instituição - JOÃO HENRIQUE GOMES
Presidente - 1546651 - MARCOS BEZERRA DE ALMEIDA

Notícia cadastrada em: 24/08/2023 07:59
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