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Banca de DEFESA: MICAEL DEIVISON DE JESUS ALVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MICAEL DEIVISON DE JESUS ALVES
DATA: 27/02/2023
HORA: 09:20
LOCAL: Auditório do DEF
TÍTULO: EFEITO AGUDO DE DIFERENTES ESTRATÉGIAS DE AQUECIMENTO NO DESEMPENHO DAS CORRIDAS DE MÉDIA E LONGA DISTÂNCIA
PALAVRAS-CHAVES: corrida; performance atlética; exercício de aquecimento.
PÁGINAS: 82
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO:

Introdução: A influência do aquecimento como estratégia ergogênica tem sidoamplamente estudada. No entanto, os efeitos da intensidade e dos diferentesprotocolos aplicados em corredores de média e longa distância aindapermanecem inconclusivos. Objetivo: Verificar o efeito agudo do aquecimentono desempenho das corridas de média e longa distância. Métodos: O estudofoi realizado com duas investigações: 1) A Revisão sistemática foi realizadanas bases de dados PubMed, SPORTDiscus, Scopus e Web of Science. Foramincluídos, estudos que investigaram possíveis efeitos agudos do aquecimentono desempenho do teste de exaustão (TE) ou contrarrelógio (CR​) ​emcorredores de média e longa distância. 2) Estudo cruzado randomizado com aparticipação de treze corredores de média e longa distância (34 ± 10 anos, 62 ±6 kg, distância no Teste de Cooper 3311 ± 245 metros). Os atletas realizaramduas corridas CR de 5000 m, precedido por duas condições de aquecimento,separadas por 72 horas de recuperação. Um aquecimento padrão compostopor uma corrida contínua de 500 m (70% do Teste de Cooper), seguido pelosprotocolos de aquecimento: alta intensidade: 3×250 m (100% do Teste deCooper) ou baixa intensidade: 3×250 m (70% do Teste de Cooper). Foramaplicados os testes de Countermovement Jump (CMJ), percepção de esforço(PE), concentração de lactato sanguíneo (BLa), e quantificado o desempenhono CR de 5000 m. O Teste T para amostras dependentes foi utilizado paracomparar o tempo final no CR, PE e carga interna da sessão (CIS). Emseguida, a análise de medidas repetidas de duas vias (ANOVA), foi realizadapara verificar o efeito do tempo e da condição, seguido do post hoc deBonferroni. Resultados: 1) A revisão sistemática contou com 31 estudosincluídos. Em 42% dos estudos houve melhora e em 12% efeitos prejudiciaisno desempenho. Os protocolos efetivos no desempenho, foram caracterizadospor combinar corridas contínuas e/ou sprints de moderada a alta intensidade, eadicionarem drop jump, exercícios de mobilidade, alongamento estático ourespiração, coletes com peso ou de resfriamento ou pacote para coxa deresfriamento. Por outro lado, os protocolos isolados de alongamento estáticoforam os mais prejudiciais ao rendimento. As corridas ≥3200 m forammelhoradas entre 1-5,7%, distâncias inferiores tiveram melhorias entre 1-5,9%e no TE a melhora ocorreu entre 2,9-15,4%. Por outro lado, efeitos prejudiciaisno desempenho ocorreu entre 3,3-24,5%. Além disso, o período de transição≥15 min minutos esteve presente nos protocolos efetivos. 2) No estudo original,foi observado melhor desempenho no CR 5000 m após aquecimento de altaintensidade quando comparado ao de baixa intensidade (1141,4 ± 110,4s vs. 1147,8 ± 111,0 s; p = 0,03; g de Hedges = 0,66). O CMJ foi melhoradoapós o aquecimento de alta intensidade (pré vs. pós aquecimento) (p = 0,008).A BLa pós-aquecimento foi maior na condição experimental (3,5 ± 1,0 vs 2,3 ±1,0 mmol/l; p = 0,02), resultados semelhantes para PE (p = 0,002) e CIS (p =0,03). Conclusão: Corridas contínuas e/ou sprints isoladas (moderada a altaintensidade) ou combinadas com outras estratégias ergogênicas promovemmelhora em corridas de média e longa distância. Evidenciamos que odesempenho no CR 5000 m melhorou após um aquecimento estruturadopor sprints de alta intensidade. O período de transição ≥15 min apresentoumaior efetividade na recuperação e potencialização do rendimento.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1132143 - RAPHAEL FABRICIO DE SOUZA
Interno - 1003924 - AFRANIO DE ANDRADE BASTOS
Externo à Instituição - EDUARDO KALININE

Notícia cadastrada em: 24/02/2023 10:15
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