Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOANA MONTEIRO FRAGA DE FARIAS
DATA: 10/06/2022
HORA: 09:00
LOCAL: On line
TÍTULO: RELAÇÃO ENTRE AS VARIÁVEIS SOCIODEMOGRÁFICAS E O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA, A QUALIDADE DE VIDA E OS ASPECTOS EMOCIONAIS DURANTE O PERÍODO DE PANDEMIA DA COVID-19
PALAVRAS-CHAVES: COVID 19. Qualidade de vida. Atividade física. Estresse. Ansiedade. Depressão.
PÁGINAS: 55
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Estudos Sociais
RESUMO:
Introdução: Em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou a Declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional, em decorrência da infecção humana pelo novo coronavírus. A COVID-19 é caracterizada por alta transmissibilidade, por contato próximo, para conter o vírus o mundo ordenou o isolamento social. Acredita-se que o isolamento, a perda de liberdade, a incerteza sobre a doença, o tédio e a combinação de suspensão inesperada do exercício físico somada a inatividade prolongada podem promover alterações adversas à saúde. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo investigar a relação dos elementos sociodemográficos e o nível de atividade física, qualidade de vida e a presença de ansiedade, estresse e depressão durante a pandemia da COVID-19 no Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional descritivo, de corte transversal, foram aplicados o seguintes questionários de forma online para avaliar a qualidade de vida (SF12), o nível de atividade física (IPAQ) e o estresse, ansiedade e depressão (DASS) realizado em todo o Brasil entre os meses de maio a julho de 2020. Resultado: Foram analisados 480 questionários, sendo que a maior parte da população era do sexo feminino (72,29%), sem comorbidades (79,37%) e com nível superior (51,66%). Com relação aos cálculos de risco relativo, a população feminina apresentou chance aumentada para classificação de pior qualidade de vida, tanto no domínio mental (R: 0.58, p < 0.0001) como físico, (R: 0.65, p < 0.0001), bem como para apresentação de ansiedade (R: 2.58, p < 0.0001) e estresse (R: 2,66, p < 0.0002). Com relação a atividade física, sujeitos sem comorbidades apresentaram menor chance de serem inativos (R: 0,26, p < 0.0001). Conclusão: O sexo feminino parece influenciar nos índices de qualidade de vida e saúde. As comorbidades parecem influenciar no nível de atividade física, mostrando assim um retrato da população estudada no início da pandemia por COVID-19.