Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LAÍZA ELLEN SANTANA SANTOS
DATA: 04/11/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Departamento de Educação Física - Online
TÍTULO: Efeito do treinamento de força no coração de ratos submetidos à isquemia e reperfusão.
PALAVRAS-CHAVES: Infarto do miocárdio. Reperfusão. Isquemia. Treinamento de força. Cardioproteção.
PÁGINAS: 48
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO:

Introdução: O treinamento de força pode atuar positivamente contra as injúrias decorrentes do infarto agudo do miocárdio, uma das doenças que mais acomete a população mundial e está associada a uma maior incidência de mortalidade, entre todas as causas de doenças cardiovasculares. Dentre as recomendações para o tratamento desta patologia, o exercício físico tem se tornado amplamente recomendado, uma vez que proporciona uma maior biodisponibilidade de óxido nítrico, bem como tem sido demostrado no treinamento de força, uma melhora nos parâmetros de contratilidade em ratos saudáveis. Objetivo: Avaliar o efeito do treinamento de força no coração de ratos submetidos à isquemia e reperfusão (I/R). Metodologia: A amostra foi composta por 24 animais, randomicamente agrupados em 3 grupos; SHAM - ratos não treinados, sem lesão de I/R; CTR - ratos controle, não treinados submetidos à I/R do miocárdio; TR + I/R - ratos treinados submetidos à I/R do miocárdio. Os animais passaram por um protocolo de nove semanas, sendo a primeira de familiarização, visando reduzir o estresse provocado ao animal, durante 5 dias. Após 24 horas, foi definida a carga máxima levantada por cada animal, através do teste de 1RM. Após 48 horas, iniciou-se o protocolo do treinamento de força, de oito semanas, durante três dias na semana, sendo três séries com 15 repetições a 40% de 1RM, o grupo controle e sham não possuíam sobrecarga. Todos os grupos tiveram um intervalo de 90 segundos entre as séries. Os animais foram eutanasiados 48 horas após a última série, os corações foram removidos, estes foram submetidos à lesão por I/R e os parâmetros contráteis foram avaliados, assim como a área infartada e a concentração de creatina quinase (CK). Os valores foram expressos com a média ± erro padrão da média. As diferenças foram consideradas estatisticamente significantes quando p<0,05. Resultados: O treinamento de força seguindo a metodologia proposta no estudo promoveu uma recuperação na pressão desenvolvida no ventrículo esquerdo de quase 96% em relação ao controle (**p<0,05 CTR vs. TR+I/R), no grupo dos animais que não treinaram, houve uma redução da contratilidade, quando comprado com o grupo que não passou por isquemia (**p<0,05 SHAM vs. CTR). O treinamento de força foi eficiente em atenuar a área infartada, quando comparados os grupos, onde obtivemos uma menor porcentagem (CTR 62,41%, p<0,05) e (TR+I/R 16,24%, p<0,05) e confirmando a lesão através do CK, temos um aumento no momento pós no grupo CTR (**p<0,05 CTR vs. TR+I/R), bem como quando comparado com o grupo sham, onde apresentou um aumento no momento pós, afirmando que não houve lesão nos corações que não passaram por isquemia (^#p<0,05 SHAM vs. CTR). Conclusão: O treinamento de força, executado em baixa intensidade mostrou-se eficiente em promover cardioproteção, em ratos submetidos à isquemia e reperfusão.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 067.466.854-54 - ALUÍSIO HENRIQUE RODRIGUES DE ANDRADE LIMA
Interno - 1546651 - MARCOS BEZERRA DE ALMEIDA
Externo à Instituição - JOÃO ELIAKIM DOS SANTOS ARAUJO