Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IVANA MARIA BARBOZA DOS SANTOS
DATA: 31/07/2020
HORA: 14:00
LOCAL: On-line
TÍTULO: Efeito agudo da corrente interferencial no sistema nervoso autônomo
cardiovascular de ratos Wistar saudáveis
PALAVRAS-CHAVES: Sistema nervoso autônomo; Estimulação elétrica; Corrente interferencial
PÁGINAS: 54
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:
Achados literários relatam efeitos da corrente interferencial (CI) no sistema nervoso autônomo (SNA) sugerindo aumento do seu campo de aplicação para além do tratamento da dor. Estudos sugerem potencial efeito da CI na melhora da modulação autonômica cardíaca, embora ainda não haja consenso sobre o mecanismo de ação. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito da CI na modulação autonômica cardiovascular após estimulação com intensidades motora e sensorial do tórax de ratos Wistar saudáveis. Material e método: Foram incluídos neste estudo 36 ratos Wistar machos, divididos em duas séries experimentais: série 1 (avaliação da resposta cutânea), subdividida nos grupos interferencial motora, interferencial sensorial e interferencial inativa; e série 2 (avaliação da variabilidade da frequência cardíaca - VFC), subdividida em interferencial motora, interferencial sensorial e interferencial inativa. O tórax dos animais foi depilado 24 horas antes das avaliações. Na série 1, o tórax dos animais foi estimulado durante 20 minutos e foram realizados registros termográficos da região a cada 5 minutos. Uma hora após tratamento com CI, a resposta cutânea foi reavaliada. Na série 2, os animais foram submetidos a cirurgia para implantação de cateter na artéria femoral esquerda. Após 24 horas, a CI foi aplicada no tórax dos animais durante 20 minutos. Foram realizados registros da pressão arterial para posterior análise da variabilidade do intervalo de pulso (IP) e da pressão arterial (PA) antes e após o tratamento. Os valores de p < 0,05 foram considerados significativos. Resultados: Não houve alterações estatisticamente significativas entre os grupos CI sensorial/motora e controle, em relação ao controle central ou cardiovascular. Conclusão: Estes achados sugerem que a CI não modula o sistema nervoso autônomo cardiovascular e não oferece reações adversas, ainda que aplicada na região torácica.