Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLARISSA GOMES ANDRADE ALVAIA
DATA: 14/09/2017
HORA: 14:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: EFEITO DA ADMINISTRAÇÃO DE CLORIDRATO DE FLUOXETINA EM UM MOELO DE PARKINSONISMO INDUZIDO POR RESERPINA
PALAVRAS-CHAVES: Doença de Parkinson; Fluoxetina; Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina.
PÁGINAS: 48
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:
A Doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa mais comum e embora seja conhecida classicamente como uma desordem motora devido ao comprometimento dopaminérgico, a DP é atualmente considerada uma doença progressiva multissistêmica ligada também a vários sintomas não motores (SNM), como a depressão, que acomete cerca de 50% dos pacientes. Os Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS) são considerados os principais medicamentos para o tratamento desses SNM, sendo a Fluoxetina considerada o principal medicamento dessa classe, com ação direta no sistema serotoninérgico. Entretanto, em humanos com a DP, tem sido observados resultados controversos, uma vez que este fármaco pode estar relacionado ao aumento das alterações motoras. Diante disso, este estudo objetivou avaliar o efeito da administração de cloridrato de fluoxetina em um modelo de parkinsonismo induzido por reserpina. Foram utilizados 64 ratos Wistar, machos, com idade de 7 a 9 meses, provenientes do Biotério Setorial do Departamento de Fisiologia da Universidade Federal de Sergipe. Os animais foram divididos aleatoriamente em quatro grupos: veículo fluoxetina (CTR F) + veículo reserpina (CTR R); fluoxetina 10 mg/kg (F) + veículo reserpina (CTR R); fluoxetina 10 mg/kg (F) + reserpina 0,1 mg/kg (R); e veículo fluoxetina (CTR F) + reserpina 0,1 mg/kg (R). Durante o tratamento, os animais foram submetidos aos testes de campo aberto, catalepsia e avaliação dos movimentos orofaciais. Foi observado aumento da latência na barra, diminuição da distância total percorrida em campo aberto, diminuição do número de rearing, aumento dos movimentos involuntários de mandíbula e maior alteração de peso corporal dos animais tratados com fluoxetina e reserpina nesse modelo de indução, sendo o aumento do estresse oxidativo resultante da combinação desses dois fármacos um possível mecanismo de ação desses efeitos.