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Banca de DEFESA: VERUSCKA PEDROSA BARRETO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VERUSCKA PEDROSA BARRETO
DATA: 09/06/2023
HORA: 18:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO: FORMAÇÃO EM ENFERMAGEM E MEDICINA: UM OLHAR SOBRE AS PRODUÇÕES DE MASCULINIDADES NA SAÚDE DO HOMEM
PALAVRAS-CHAVES: Formação em saúde. Masculinidades. Saúde do homem.
PÁGINAS: 140
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

Nesta tese, na perspectiva de colocarmos o homem e a saúde em torno das representações de gênero, no surgir do ―ser homem, diante de um masculino de saúde e doença, argumentamos que os currículos em saúde, trazem discursos nos quais se produzem masculinidades que atravessam as práticas em saúde. O seu objetivo geral é analisar as produções das masculinidades nos discursos que produzem os currículos a partir da Política Pública de Saúde destinada ao Homem (PNAISH), as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e os Projetos Pedagógicos dos cursos (PPCs) de Enfermagem e Medicina, de uma Universidade Pública do alto sertão da Paraíba. A sua construção se deu a partir de uma metodologia amparada por pressupostos pós-críticos e de inspiração na análise do discurso foucaultiano, também com contribuições das Teorias de Gênero na perspectiva feminista e dos estudos acerca da relação entre os homens e o processo de saúde/adoecimento/cuidado. Os documentos analisados são dispositivos que produzem e propagam discursos masculinos e provocam certo distanciamento do público masculino na perspectiva de pouco cuidado consigo. Entendendo-se o como e o porquê, dispositivos operam sobre a formação profissional, na qual essa formação em saúde segue uma norma masculina que guia para a manutenção de um modelo de profissional de saúde que reconhecemos a partir das forças das masculinidades no currículo que o produziu, guiando-se por uma sequência para se conduzir a uma formação onde a mulher é o centro do cuidado, em detrimento do Homem que é visto como aquele que não necessita de atenção. A maioria desses profissionais reforça o lugar da mulher como cuidadora na medida em que não enxergam que o homem possa ter um papel ativo em relação à saúde e não o responsabilizam pelo cuidado. A PNAISH, presente nas diretrizes curriculares, dita regras que se articulam a um formato de cuidado centrado em uma perspectiva de gênero que se atravessam em muitas maneiras, justificando as práticas reconhecidas como ―normais‖. Neste caso, mulheres e crianças são o centro do cuidado permanente, enquanto os homens silenciados e distantes, diante disso, as diretrizes conduzem o formato do profissional com capacidades e habilidades que atuem em ciclo de vidas disciplinados pelas forças das masculinidades. Os sentidos atribuídos aos profissionais, a partir dessas normas centradas na ideia de ser homem ou mulher, decidem as formas de cuidado, onde os modelos de masculinidades concebidos pelos profissionais, que são tidos como padrões pautados no determinismo biológico, que o corpo é o engenho utilizado para movimentar as linhas essencialistas dos padrões de masculinidades hegemônicas. Tais padrões terminam por limitar a atenção à formação para a saúde do homem ainda sobre esse modelo.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2046405 - ALFRANCIO FERREIRA DIAS
Externo à Instituição - DORGIVAL GONÇALVES FERNANDES
Externo à Instituição - HERCÍLIA MARIA FERNANDES
Presidente - 2624229 - LIVIA DE REZENDE CARDOSO
Interno - 155.249.575-20 - MARIA HELENA SANTANA CRUZ

Notícia cadastrada em: 24/05/2023 09:11
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