A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Noticias

Banca de QUALIFICAÇÃO: PEROLINA SOUZA TELES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PEROLINA SOUZA TELES
DATA: 03/04/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 402 - Didática 7
TÍTULO: O ALINHAVO DA PRIMAVERA AUTISTA: entre o ponto, o molde da identidade e a linha do devir
PALAVRAS-CHAVES: devir; identidade autista; net-ativismo; primavera autista; transtorno do espectro do autismo (TEA).
PÁGINAS: 103
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Tópicos Específicos de Educação
ESPECIALIDADE: Educação Especial
RESUMO:

A presente tese parte da inspiração do ponto para refletir acerca das linhas que compõem as singularidades nas multiplicidades das pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), considerando os tensionamentos e entrelaçamentos existentes entre o molde de uma suposta “Identidade Autista” (linha molar) e a construção da “Primavera Autista” (linha de fuga). A pesquisa está pautada sob o procedimento didático-metodológico da cartografia, de Gilles Deleuze e Félix Guatarri (2011), para pensar o que se compreende como o molde da “Identidade Autista” em um alinhavo com o conceito de devir. As tensões dos conceitos, que constroem a “identidade autista”, ocorrem a partir do percurso histórico de nomenclaturas, legislações e critérios de classificação definidos pelo poder político da medicina moderna. Para tanto, rediscutimos os critérios centrados nos déficits e as afirmações generalizantes utilizadas pelo DSM-V e CID 11 para a classificação de pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo, problematizando os paradigmas impostos pelo diagnóstico biomédico, os quais podem influenciar diretamente na postura da sociedade e das instituições escolares diante das pessoas com TEA. Para o desenho da linha do devir, traçamos uma pesquisa de cunho qualitativo, com caráter exploratório, tendo como instrumentos de coleta de dados: entrevistas semiestruturadas e registros em diários de campo de postagens feitas nos perfis públicos de redes sociais de jovens e/ou adultos autistas, para construção de uma etnografia virtual. A nossa amostragem é composta por 6 participantes, que foram elencados a partir dos seguintes critérios: protagonismo de ideias; diversidade étnica e de identidade de gênero; capacidade de engajamento; potencial na difusão de informações sobre as diversas expressões de autismo. São esses jovens e adultos, que reverberam seus discursos através do ciberespaço, que constroem em seu fazer diário – a partir do net-ativismo – a “Primavera Autista”, trazendo para esta pesquisa a novidade, o múltiplo, o multicor, um caleidoscópio de cores vivas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1785040 - FABIO ZOBOLI
Interno - 2571785 - SANDRA RAQUEL SANTOS DE OLIVEIRA
Interno - 2276425 - DINAMARA GARCIA FELDENS
Externo à Instituição - Sílvia Ester Orrú
Externo à Instituição - Rosângela Machado

Notícia cadastrada em: 21/03/2023 20:31
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua3.bigua3 v3.5.16 -r19110-7eaa891a10