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Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIANA GALVÃO NASCIMENTO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIANA GALVÃO NASCIMENTO
DATA: 30/11/2022
HORA: 16:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: NARRATIVAS BIOGRÁFICAS DE MULHERES QUILOMBOLAS SOBRE A LUTA POR EDUCAÇÃO EM SEUS TERRITÓRIOS
PALAVRAS-CHAVES: mulheres quilombolas, educação, movimento social, narrativas biográficas.
PÁGINAS: 104
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

Esta tese versa sobre as narrativas biográficas de mulheres quilombolas de Sergipe que estão no Movimento de Mulheres Quilombolas de Sergipe e suas lutas pela educação em seus territórios. Partimos da ferida colonial como marca do racismo, chaga que constantemente sangra, evidenciando violências atuais contra a população negra no país, na esteira do imperialismo, do liberalismo e do neoliberalismo. Ao longo da pesquisa nos lançamos a escrutinar as bases do racismo no Brasil a partir das contribuições da História, da Educação e da Psicanálise, notadamente Lélia González, Frantz Fanon e Grada Kilomba, pensadoras/es negras/os que em suas experiências refletiram sobre a constituição das subjetividades das “pessoas de cor”. Com base no conceito de negação, refletiremos sobre a humanidade africana africana e suas descendências que apesar de toda violência e tentativa de apagamento, produziram formas diversas de resistência, dentre as quais, a própria cultura brasileira, representada pela nossa língua, o pretuguês. Do apagamento de corpos negros em geral, mas especificamente, da mulher negra, emergem suas resistências: das vozes do acalanto das canções de ninar vem a nutrição do corpo e da alma: transformam-se em substrato do inconsciente de todo/a brasileiro/a. Perguntamos, nesta pesquisa se o conteúdo da Lei 10.639/03 pode fazer vir a tona o conteúdo inconsciente negado – recalcado – referente à nossa africanidade brasileira (não só referente aos/as negros, mas a toda população brasileira) e ao nosso racismo. Movida pelas narrativas das personagens da obra ficcional “Torto Arado”, de Itamar Vieira Júnior, dialogo com as mulheres quilombolas sobre categorias tais como território, natureza, redes de solidariedade, parentesco e religiosidade como elementos formadores da identidade quilombola. Especificamente pautada em suas narrativas biográficas, na entre-escuta das memórias sobre suas experiências escolares, ao despontar de fios que tecem as tramas das lutas pela educação escolar quilombola atualmente empreendidas no movimento social sergipano de mulheres negras.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CLEBER SANTOS VIEIRA
Externo à Instituição - DENISE CARREIRA
Interno - 1698052 - MARIZETE LUCINI
Presidente - 1765086 - RENATO IZIDORO DA SILVA
Externo ao Programa - 1200318 - ROMERO JUNIOR VENANCIO SILVA

Notícia cadastrada em: 21/11/2022 11:07
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