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Banca de DEFESA: FERNANDA BISPO CORREIA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FERNANDA BISPO CORREIA
DATA: 23/11/2022
HORA: 09:00
LOCAL: chamada de vídeo via Google Meet
TÍTULO: NARRATIVAS DE SOBREVIVENTES AO CÁRCERE E SUAS APRENDIZAGENS BIOGRÁFICAS
PALAVRAS-CHAVES: sobrevivência ao cárcere; narrativas biográficas; aprendizagem biográfica.
PÁGINAS: 198
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

Neste texto são apresentadas reflexões sobre as trajetórias de aprendizagens biográficas de duas mulheres e de um homem trans que (sobre)viveram à situação de encarceramento no Presídio Feminino de Nossa Senhora do Socorro-SE (PREFEM). Numa perspectiva da abordagem biográfica, busca discutir/refletir sobre memórias, experiências, lembranças de processos de encarceramento/privação de liberdade. Assim, durante o processo de pesquisar, emergiram narrativas sobre práticas sociais, afetivas, punitivas, pedagógicas vivenciadas, como também experiências num mundo pós-prisional. Está entre os objetivos analisar quais e como as aprendizagens biográficas (formais, não formais ou informais) - conforme
estudos desenvolvidos por Alheit e Dausien (2006, 2007, 2010) e Alheit (2011), - vivenciadas na prisão por essas pessoas que sobreviveram ao cárcere, foram assimiladas e ecoadas na vida fora das grades, após a reentrada na sociedade. É preciso pontuar que a estrutura temporal do processo de aprendizagem nas biografias individuais remete à questão fundamental de como a formação não se reduz apenas às suas formas organizadas e institucionalizadas. Assim, ela contempla todo o complexo de vivências cotidianas, episódios de transição e crise, e esses aspectos estão destacados nas análises. Na sua dimensão vivida, a aprendizagem está também ligada ao contexto de uma biografia concreta. Por outro lado, é também a condição ou instrumento mediador em que as construções biográficas, como formas reflexivas de experiência, podem desenvolver-se e transformar-se. Também foi um dos propósitos realizar uma escuta sensível, buscando sempre garantir respeito às narrativas partilhadas. Assim, trabalhou-se a partir de uma abordagem compreensivo-interpretativa, pois, de acordo com tal ótica, é enfatizado fortemente, conforme defende Minayo (2010), o reconhecimento básico de que no ato de pesquisar os processos interpretativos e cognitivos inerentes à vida social precisam ser levados em consideração. Assim, tomo a narrativa biográfica
como método e me apoio em autores tais como Souza (2007, 2014), Bondía (2002), Delory-Momberger (2011,2014), pois esses pesquisadores pensam em como essas experiências, manifestadas em suas narrativas, se traduzem em biograficidade (Alheit, 2007). Para considerações sobre gênero e sobre o lugar da mulher na história, e também de um homem trans, conceitos caros à minha pesquisa, trago à baila autores como Scott (1992, 2005), Gonçalves (2006), De Los Rios (2005), Angotti (2018), Alves (2001), Preciado (2014, 2019). Este estudo se propõe, portanto, a contribuir com a visibilidade social de temáticas que se referem à trajetória de vida, bem como às práticas e aos desafios das pessoas sobreviventes ao cárcere.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2276425 - DINAMARA GARCIA FELDENS
Externo à Instituição - HELEN HALINNE RODRIGUES DE LUCENA
Externo ao Programa - 2125535 - KARYNA BATISTA SPOSATO
Interno - 1698052 - MARIZETE LUCINI
Interno - 2465813 - MICHELE DE FREITAS FARIA DE VASCONCELOS
Externo à Instituição - RUTH PAVAN

Notícia cadastrada em: 21/11/2022 09:31
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