A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Noticias

Banca de DEFESA: AUREA MARIA PIRES RODRIGUES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AUREA MARIA PIRES RODRIGUES
DATA: 06/10/2022
HORA: 08:30
LOCAL: sala mestrado
TÍTULO: CARTOGRAFANDO CORPOS DE MULHERES VIOLADAS – PRODUZINDO PRÁTICAS ÉTICO-POLÍTICAS
PALAVRAS-CHAVES: Corpo; Cartografia; Mulher; Dispositivo Biopolítica; Feminismo.
PÁGINAS: 160
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Fundamentos da Educação
ESPECIALIDADE: Filosofia da Educação
RESUMO:

A presente tese tem como temática de estudo a produção de corpos de mulheres violadas, acompanhadas em um Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS), em uma cidade do centro-sul sergipano, através das práticas de uma psicóloga, que atua a mais de nove anos com meninas vítimas de violências sexuais e suas mães inseridas nas instâncias jurídicas. O problema de pesquisa é: cartografar um plano de afetos na constituição de corpos de mulheres violadas, objetivando, assim, a tensionar afetos alegres, que produzam outros sujeitos, outros modos Mulher de ser e estar no mundo. O CREAS é um equipamento da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), que atua com mulheres, crianças, adolescentes, idosos, deficientes, vítimas de violações de direitos, tais como: negligência, maus tratos, violências sexuais, físicas, psicológicas, através de serviços específicos e, adolescentes em conflito com a lei. A metodologia de pesquisa é a cartografia, método de pesquisa-intervenção e de acompanhamento de processos de produção de subjetividade. Foram escolhidos três casos, a partir dos seguintes critérios: serem judicializados; terem no mínimo três anos de acompanhamento; ter algum histórico de violência sexual; terem sido atendidos nos três níveis da Rede de Proteção Socioassistencial, inclusive com episódios de acolhimento institucional. Os dados foram produzidos através dos registros das pastas das famílias e, de diários de campo sobre as visitas domiciliares, audiências e acolhimentos. Com os quais se pode cartografar linhas que produzem o território Mulher, enquanto Dispositivo biopolítico, naquilo que se produziu por e com o Estado Moderno, incidindo sobre a vida, no micro das relações, especialmente com o processo de individualização dos sujeitos e a constituição dos sujeitos de direitos e; a produção do corpo da Mulher enquanto um corpo violável, naquilo que o produz enquanto objeto de saber/poder, ou seja, dispositivo biopolítico. Ao mesmo tempo em que, pode-se tencionar outras linhas, ao se problematizar o feminismo e sua constituição com os conceitos de gênero, sexo, ao ampliar a discussão em trono do corpo enquanto produzido e, da potência dos afetos para a produção de corpos outros, mulheres outras, mundo outro.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 3870058 - BRUNO CERQUEIRA GAMA
Presidente - 1785040 - FABIO ZOBOLI
Externo à Instituição - JEANE FELIX DA SILVA
Interno - 1765086 - RENATO IZIDORO DA SILVA
Interno - 2571785 - SANDRA RAQUEL SANTOS DE OLIVEIRA

Notícia cadastrada em: 04/10/2022 12:14
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua2.bigua2 v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf