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Banca de QUALIFICAÇÃO: VERUSCKA PEDROSA BARRETO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VERUSCKA PEDROSA BARRETO
DATA: 31/08/2022
HORA: 14:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: PRODUÇÕES DE MASCULINIDADES NA SAÚDE DO HOMEM: UM OLHAR SOBRE A FORMAÇÃO EM ENFERMAGEM E MEDICINA
PALAVRAS-CHAVES: Saúde do homem. Masculinidades. Formação em saúde.
PÁGINAS: 122
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

Na perspectiva de colocamos o homem e a saúde em torno das representações de gênero, no surgir do “ser homem”, diante de um masculino de saúde e doença, argumentamos que os currículos em saúde, trazem discursos onde produzem masculinidades que atravessam as práticas em saúde. Tivemos como objetivo geral: analisar as produções das masculinidades nos discursos que permeiam os currículos a partir da Política Pública de Saúde destinada ao Homem (PNAISH), Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e Projetos Pedagógicos dos cursos (PPCs) de Enfermagem e Medicina, de uma Universidade Pública do alto sertão da Paraíba. Diante da metodologia amparada por pressupostos pós-críticos e de inspiração na análise do discurso foucaultiana, também com contribuições das Teorias de Gênero na perspectiva feminista e dos estudos acerca da relação entre os homens e o processo de saúde/adoecimento/cuidado. Esses documentos são meios que produzem e propagam discursos masculinos e colaboram com o distanciamento do público masculino na perspectiva de pouco cuidado. Entendendo-se como e o porquê, dispositivos operam sobre a formação de um profissional, onde a formação em saúde segue uma norma masculina que guia para a manutenção de um modelo de profissional que reconhecemos a partir das forças das masculinidades do currículo que o produziu. Guiando-se por uma sequência para se conduzir a uma formação onde a mulher é o centro do cuidado, em detrimento do Homem que é visto como aquele que não necessita de atenção. Os profissionais reforçam o lugar da mulher como cuidadora na medida em que não enxergam que o homem possa ter um papel ativo em relação à saúde e não o responsabilizam pelo cuidado. A PNAISH é vista nas diretrizes curriculares, ditam regras que se articulam ao um formato de cuidado centrado em uma perspectiva de gênero que se atravessam em muitas maneiras, justificando as práticas reconhecidas como normais. Mulheres e crianças são o centro do cuidado permanente, e homens silenciados e distantes, onde as diretrizes conduzem o formando do profissional com capacidades e habilidades que atuem em ciclo de vidas disciplinados pelas forças das masculinidades. Os sentidos atribuídos aos profissionais a partir dessas normas são centrados na ideia de ser homem ou mulher decidem as formas de cuidado, onde os modelos de masculinidades concebidos pelos profissionais, que são tidos por padrões pautados no determinismo biológico, o corpo é o engenho utilizado para movimentar as linhas essencialistas, dos padrões de masculinidades hegemônicas. Isso termina por limitar a atenção à formação para a saúde do homem ainda sobre esse modelo.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2046405 - ALFRANCIO FERREIRA DIAS
Externo à Instituição - DORGIVAL GONÇALVES FERNANDES
Presidente - 2624229 - LIVIA DE REZENDE CARDOSO
Interno - 155.249.575-20 - MARIA HELENA SANTANA CRUZ

Notícia cadastrada em: 10/08/2022 09:02
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