A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Noticias

Banca de QUALIFICAÇÃO: VALÉRIA JANE SIQUEIRA LOUREIRO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VALÉRIA JANE SIQUEIRA LOUREIRO
DATA: 21/06/2017
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório
TÍTULO: Espanhol como língua estrangeira: política de línguas e a “língua fácil”
PALAVRAS-CHAVES: Política linguística. Política de status. Língua espanhola. Crenças.
PÁGINAS: 79
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Planejamento e Avaliação Educacional
ESPECIALIDADE: Política Educacional
RESUMO:

O ensino de Espanhol no sistema brasileiro teve seu apogeu com a promulgação da Lei 11.161/05. A obrigatoriedade da oferta da língua para o Ensino Médio foi um política declarada de Estado que tornou oficial (COOPER, 1898) como opção na disciplina escolar de língua estrangeira. A política de ensino de língua estrangeira no Brasil varia de acordo com a relação de status político, econômico, social e/ou linguístico que determinada língua assume na sociedade em cada época. Alinhado ao campo teórico da política e planificação linguísticas (RICENTO, 2006; SHOHAMY, 2006), esta pesquisa busca analisar a relação de status do espanhol no cenário educacional, de 2005 a 2016, tendo por base a conceituação de política linguística de Spolsky (2004) que define a partir de três dimensões: a gestão, as práticas e as crenças da língua. Na dimensão da gestão, política linguística praticada, a partir da análise de documentos de base legal e pedagógica, buscamos identificar como a língua estrangeira, no nosso caso o espanhol, como disciplina escolar, no Brasil, tem se constituído em um instrumento de política monolíngue do Estado (HAMEL, 2003; OLIVEIRA, 2007; STURZA, 2006) que perpassa desde o ensino do português como língua estrangeira até a Lei 11.161 para o ensino de espanhol no contexto escolar. Nas práticas, política linguística praticada, a língua espanhola foi promulgada pela lei e executada pelo Estado para a sua implementação na Educação Básica. A inclusão do espanhol como opção de língua estrangeira no ENEM foi uma das ações para a sua efetivação nas escolas. A partir desta prática, se levanta a questão, se a inclusão no ENEM influenciou os estudantes a escolher o espanhol para a sua vida acadêmica e profissional. Nas crenças, política linguística percebida, considera-se que ao escolher uma língua estrangeira para estudar todo aluno traz consigo um conceito sobre esta língua. Esta crença pode ser positiva ou negativa, no caso do espanhol, é atribuída historicamente à crença de a considerarem uma “língua fácil”, de “fácil” compreensão (REIS, 2014; CELADA, 2002). Se essa crença se perpetua após a implementação da lei, pode ainda influenciar na escolha do espanhol para o exame do ENEM. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualiquantitativa. A metodologia é a da triangulação de dados e a coleta de dados é em uma única etapa por intermédio da aplicação de questionários aos alunos dos terceiros anos do ensino médio da rede pública estadual e federal e aos ingressantes nas licenciaturas em Letras da Universidade Federal de Sergipe.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1505794 - RAQUEL MEISTER KO FREITAG
Interno - 1088492 - LUIZ EDUARDO MENESES DE OLIVEIRA
Interno - 1838211 - HEIKE SCHMITZ
Externo ao Programa - 1490267 - SANDRO MARCIO DRUMOND ALVES MARENGO
Externo ao Programa - 2787595 - RICARDO NASCIMENTO ABREU

Notícia cadastrada em: 06/06/2017 09:32
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua2.bigua2 v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf