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Banca de DEFESA: JUSSARA MARIA VIANA SILVEIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JUSSARA MARIA VIANA SILVEIRA
DATA: 30/07/2013
HORA: 14:30
LOCAL: SALA DE AULA DO NPGED, NÚMERO 105
TÍTULO: SOBRE MÃES E FILHOS : PROTEÇÃO, ASSISTÊNCIA, EDUCAÇÃO E SAÚDE À MATERNIDADE E À INFÂNCIA ATRAVÉS DA ATUAÇÃO DO DEPARTAMENTO NACIONAL DA CRIANÇA EM SERGIPE (1950-1970)
PALAVRAS-CHAVES: Assistência. Educação. Departamento Nacional da Criança. Materno-infantil e Saúde.
PÁGINAS: 265
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

A preocupação com a maternidade e a infância no Brasil não é um fenômeno recente. Desde o final do século XIX, os discursos dos médicos já abordavam a proteção, a assistência, educação e a saúde materno-infantil. A Puericultura do final do século XIX para inicio do século XX acreditava que as famílias não soubessem criar seus filhos. Para os médicos puericultores e higienistas as mães eram ignorantes, descuidadas e até desinteressadas no cuidar e educar seus filhos, pois muitas formavam uma família com um grande número de prole. Era preciso então educá-las urgentemente, pois o índice de mortalidade infantil era muito alto no Brasil no inicio do século XX. O país passava por um momento de mudanças, o progresso industrial, o chamado período desenvolvimentista, uma nova geração precisava ser preparada como mão de obra para o crescimento do país. Em 1930, um novo governo assume a presidência Getúlio Vargas, que trás inovações e uma proposta de um Estado Novo. O futuro da nação estava em jogo, era preciso assistir e proteger a infância brasileira, então “salvem as crianças”. Foi à mulher o verdadeiro alvo da política do Estado Novo de Vargas. As mães deveriam ser assistidas e iniciadas nos estudos da pedagogia materna, introduzi-las nos preceitos da puericultura e do Higienismo. Educando as mães teríamos uma nação forte, sádia e trabalhadora. A fim de forjar o caráter deste novo cidadão, o Estado, juntamente com os médicos puericultores, iniciaram diversas campanhas pedagógicas para a educação das mães, ensinando-as a alimentar e cuidar dos pequenos cidadãos brasileiros. A intervenção do Estado nos assuntos referentes à proteção à maternidade e à infância culminou com a criação de um órgão centralizador das políticas propostas pela Puericultura o Departamento Nacional da Criança, criado pelo decreto-lei 2.024 de 17 de fevereiro de 1940, que tinha como função desenvolver programas que abrangessem uma grande parcela da população infantil brasileira e suas famílias. Portantoo objetivo desse estudo aqui apresentado foi analisar as ações do Departamento Nacional da Criança em Sergipe entre os anos de 1950 a 1970, procurando compreender a representação que a população sergipana teve das políticas desse departamento. Compreender sua parceria com a Legião Brasileira de Assistência, com o governo estadual e municipal, com a iniciativa privada, a sociedade e a filantropia. Para analisar as fontes que possibilitaram a construção dessa tese, recorri aos aportes teóricos e metodológicos da Nova História Cultura e da História da Educação e da Saúde, na possibilidade de poder estudar novos objetos de pesquisa, desvendar outros caminhos que possam levar a construção de mais uma Historia da Educação em Sergipe, trazendo a saúde como colaboradora da educação do povo sergipano. Estudar o DNCr uma instituição que apesar de ser um órgão estatal, foi instigante, pois mesmo sem verbas preocupou-se em elaborar programas de proteção, assistência, educação e saúde para as mães e filhos do Brasil.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2176979 - ANAMARIA GONCALVES BUENO DE FREITAS
Externo à Instituição - ESTER FRAGA VILAS BOAS CARVALHO DO NASCIMENTO
Interno - 077.362.405-82 - JORGE CARVALHO DO NASCIMENTO
Presidente - 426283 - MIGUEL ANDRE BERGER
Externo à Instituição - RAYLANE ANDREZA DIAS NAVARRO

Notícia cadastrada em: 12/07/2013 11:07
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