Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARGARIDA MARIA TELES
DATA: 09/07/2013
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Aula do NPGED DID 2 sala 105
TÍTULO: A Constituição da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, na comunidade de pessoas surdas de Aracaju-Sergipe(1960-2002)
PALAVRAS-CHAVES: LIBRAS; SURDEZ; LINGUAGEM; COMUNIDADE ARACAJUANA.
PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:
A língua brasileira de sinais passou por um grande processo de reconstituição até ser reconhecida oficialmente. Com isso, o presente trabalho investiga com foram constituídos os diferentes falares dos usuários da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS comunidade de pessoas surdas de Aracaju, a partir da implantação da primeira Instituição de e para surdos em Aracaju na década de sessenta até legalização desta língua em 2002. Ele foi desenvolvido em quatro capítulos: no primeiro foram definidos os procedimentos metodológicos, com a escolha do método de levantamento documental, com abordagem mais qualitativa e usando as entrevistas narrativas como instrumento de coleta dos dados. O segundo subdivide-se em quatro partes: a primeira traz a origem e evolução da linguagem humana e como esta originou as línguas orais e as viso-espacial; aborda os aspectos conceituais dos termos Linguagem, Língua e Língua de Sinais e faz uma releitura da história da Língua de Sinais até sua regulamentação no Brasil. O terceiro capítulo faz análise da presença da língua de sinais nas instituições para surdos de Aracaju e o último capítulo traz a fala dos surdos, quanto à apropriação de sua língua. Concluiu-se que os diferentes falares das pessoas surdas das comunidades aracajuanas receberam importantes influências das instituições, embora, as pessoas surdas consideram que a língua de sinais evoluiu a partir dos encontros de surdos e do reconhecimento da sua língua.