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Banca de DEFESA: EVENNE CAROLINE PEREIRA RAMOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EVENNE CAROLINE PEREIRA RAMOS
DATA: 29/08/2023
HORA: 18:00
LOCAL: sala de pós-graduação do PROPEC
TÍTULO: O QUE O DESENVOLVIMENTO TRAZ E O QUE LEVA DE POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS? - UMA ANÁLISE DA REALIDADE DESSAS POPULAÇÕES NO LITORAL SERGIPANO, A PARTIR DA CRÍTICA DA ECONOMIA POLÍTICA.
PALAVRAS-CHAVES: Desenvolvimento Econômico; Povos e comunidades tradicionais; Crítica da Economia Política; Acumulação de capital.
PÁGINAS: 131
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Economia
RESUMO:

O presente trabalho visa contribuir na crítica ao Desenvolvimento Econômico, buscando identificar suas contradições e apontar os mecanismos que mascaram as desigualdades provenientes desse processo, analisando particularmente os rebatimentos nos territórios de povos e comunidades tradicionais. Partimos do pressuposto que o processo do desenvolvimento capitalista, sua lógica, ideologia e materialização afeta toda a estrutura social. No entanto, argumentamos neste trabalho que os rebatimentos para os Povos e Comunidades Tradicionais são mais intensos e graves, visto que suas atividades produtivas – seu trabalho, por conseguinte, o modo de vida – são dependentes dos bens comuns, como terra, águas, mangues, áreas de restinga em que realizam práticas extrativistas, e o processo de desenvolvimento implica na intensificação da exploração do trabalho e da natureza. A justificativa para a escolha desse objeto de estudo deve-se a um conjunto de fatores, entre os quais o fato de que no início deste século o Estado brasileiro reconheceu, por meio do decreto 6.040 de 2007, os direitos de Povos e Comunidades Tradicionais, incluindo o acesso ao uso dos bens comuns, que são a base para sua reprodução socioeconômica e cultural. Isso fortaleceu a luta dessas populações por direitos territoriais e, por conseguinte, intensificou os conflitos com empreendimentos que ameaçam os territórios que detém ou reivindicam. E, via de regra, os empreendimentos são apresentados como fundamentais para promover o desenvolvimento das localidades. Nesse sentido, consideramos pertinente, analisar a partir do arcabouço teórico da crítica da economia política, o que o desenvolvimento traz e o que leva de povos e comunidades tradicionais. Do ponto de vista teórico esse trabalho está ancorado no debate do Desenvolvimento Econômico enquanto aumento da complexidade da acumulação de capital, bem como na discussão da ideologia do desenvolvimento que apresenta os interesses de grupos capitalistas como interesses da sociedade e vela os processos contraditórios que o processo de desenvolvimento engendra. No que tange ao método a pesquisa se alicerça no materialismo histórico dialético uma vez que é o caminho metodológico que possibilita aprofundar o entendimento das contradições dos processos analisados. A pesquisa tem uma abordagem qualitativa tendo como principais procedimentos metodológicos revisão de literatura, pesquisa documental e um trabalho de campo que incluiu observação, acompanhamento de reuniões, eventos e realização de entrevistas. Definiu-se como universo da pesquisa empírica Povos e Comunidades Tradicionais do litoral sergipano que estão entre os mais afetados por grandes empreendimentos no estado de Sergipe. E como recorte espacial para observação e realização de entrevistas dois territórios quilombolas: Brejão dos Negros no município de Brejo Grande e Pontal da Barra, município de Barra dos Coqueiros, cujas lideranças tem assumido protagonismo na luta pelos direitos territoriais de suas comunidades, bem como na organização do Fórum de Povos e Comunidades Tradicionais de Sergipe.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1862007 - CHRISTIANE SENHORINHA SOARES CAMPOS
Interno - 2212799 - VERLANE ARAGAO SANTOS
Externo ao Programa - 3299294 - JOSEFA DE LISBOA SANTOS

Notícia cadastrada em: 27/08/2023 13:33
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