A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
News

Banca de DEFESA: EMERSON CALISTRO DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EMERSON CALISTRO DE SOUZA
DATA: 29/02/2024
HORA: 14:00
LOCAL: PPGF
TÍTULO: A MARCA DA NEGATIVIDADE NO REPUBLICANISMO MAQUIAVELIANO: CONSIDERAÇÕES SOBRE O SIGNIFICADO POLÍTICO DO DESEJO POPULAR DE NÃO SER DOMINADO
PALAVRAS-CHAVES: Humores; desejo popular; negatividade; Republicanismo; Maquiavel.
PÁGINAS: 149
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
SUBÁREA: História da Filosofia
RESUMO:

Essa pesquisa parte da teoria conflitiva dos humores presente no pensamento republicano de Maquiavel. De acordo com o florentino, em toda república há dois humores diferentes, o dos grandes e o do povo. Os grandes desejam dominar e oprimir o povo, e o povo, por sua vez, deseja não ser dominado nem oprimido pelos grandes. O nosso objetivo geral se encontra situado na oposição constitutiva demarcada pelos humores de grandes e povo, e o objetivo específico está centrado no significado político da negatividade do desejo popular de não ser dominando. Dito isso, vale destacar o nosso problema de pesquisa, a saber: como a experiência política do negativo funda os universais políticos históricos, leis e direitos, enquanto marca da negatividade universal do desejo popular, deixada pelo povo na história? Para dar conta do problema de pesquisa que formulamos, nos apoiamos na conceitualização do desejo do povo proposta por Claude Lefort, a saber, o desejo do povo é pura negatividade e indeterminado, desejo sem objeto, bem como na sugestão de leitura avançada por Sérgio Cardoso que propõe radicalizar a negatividade e a indeterminação, levando tais categorias do político até as últimas consequências republicanas, qual seja: a produção das leis e dos direitos. Nesse sentido, a negatividade não é uma abstração teórica do político, mas uma marca que pode ser constatada no campo da contingência própria da política, na forma de universais políticos-históricos, leis e direitos, confirmando, com isso, a origem e o fundamento de uma autêntica república. Nesse sentido, pensar a negatividade no sentido da produção dos universais políticos-históricos não contradiz a veritá effectuale maquiaveliana, pelo contrário, desvela a realidade republicana como ela é: cindida pela experiência política do negativo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2631929 - SAULO HENRIQUE SOUZA SILVA
Interno - 038.651.226-47 - FLÁVIA ROBERTA BENEVENUTO DE SOUZA
Interno - 1698693 - EVALDO BECKER
Interno - 1821062 - ANTONIO JOSE PEREIRA FILHO
Externo à Instituição - LUÍS ALVES FALCÃO
Externo à Instituição - JOSÉ ANTÔNIO MARTINS

Notícia cadastrada em: 30/01/2024 12:49
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua2.bigua2 v3.5.16 -r19130-f2d2efc73e