A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
News

Banca de DEFESA: JOSÉ SANDRO SANTOS HORA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSÉ SANDRO SANTOS HORA
DATA: 29/08/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do DFL
TÍTULO: CONHECIMENTO E HUMANISMO EM FRANCIS BACON
PALAVRAS-CHAVES: Bacon, Humanismo, Conhecimento científico
PÁGINAS: 212
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
SUBÁREA: História da Filosofia
RESUMO:

Francis Bacon é um pensador da Renascença inglesa. Ao lado de Galileu e Descartes, por exemplo, é considerado um dos mentores da filosofia e da ciência modernas. Em função de propor uma restauração das ciências vinculada especialmente ao conhecimento da natureza e ao progresso do saber, Bacon atraiu críticas, pechas, opiniões nada amistosas a seu respeito. Ao nosso ver, resultado de ‘leituras’ e ‘interpretações’ à revelia da sua própria obra. É, portanto, no terreno das interpretações que o problema da nossa pesquisa se estabelece. Daí o título: ‘Humanismo e conhecimento em Francis Bacon’. Seria nosso filósofo arquiteto de um projeto de conhecimento que negligencia a perspectiva humana? As disciplinas que compõem o corpus dos studia humanitatis, por exemplo, não são legítimas? Em quais bases o projeto baconiano de ciência está assentado? Seria o autor d’A sabedoria dos antigos avesso ao classicismo, à retórica, à poesia e, portanto, um anti-humanista? Nossa hipótese é que o projeto restaurador arquitetado por Bacon fora desenhado sobre traços do humanismo renascentista e, provavelmente, sob influências em alguma medida do protestantismo de Anne e Nicholas Bacon, seus pais. Para dar conta da hipótese nos apoiaremos levemente no método ‘das fontes e da biografia’ – tendo em vista a compreensão de uma época e/ou autor, conforme sinaliza Guéroult –, mas nos valeremos mesmo da leitura e análise de texto. Assim, o objetivo geral da Tese é sinalizar possíveis nexos entre o humanismo renascentista e o plano baconiano de conhecimento. Haja vista mitigar um pouco certas pechas dirigidas ao filósofo da restauração que não se confirmam quando verificamos de perto suas obras. Como estrutura em correspondência aos objetivos específicos no escopo de dar suporte ao objetivo geral, a tese está esquematizada em três capítulos: o primeiro, ‘Percurso e conceituação de humanismo’, nele mostraremos trajetória, nuances, dificuldades teóricas, tempo e espaço nos quais a definição propriamente se deu, dimensões que integram o conceito, entre elas a dignitas hominis; o segundo, ‘Restauração, história e redirecionamento do humano em Bacon’, versa desde o ambiente histórico que contorna o pensamento de Bacon, toca as noções de ciência, conhecimento, natureza, experiência, plano d’A grande restauração e teoria dos ídolos, termina desembocando nos aspectos história, divisão dos saberes e redirecionamento do humano consoante a filosofia de Bacon; o terceiro e último, ‘O autor da Nova Atlântida: um navegante pelos mares do humanismo renascentista’, ali discutiremos possíveis razões que levaram nosso filósofo a recusar a lógica de Aristóteles e o aristotelismo escolástico, situaremos a inserção adequada de uma passagem d’O progresso do conhecimento utilizada indevidamente para acusarem Bacon de anti-humanista e finalizaremos, amparado em Spang e Sargent, expondo prováveis influências, na escrita da Nova Atlântida, por exemplo, de tradições literárias antigas, clássicas, ‘pagãs’ como igualmente de tradições bíblicas, filosóficas, humanistas renascentistas, fatos da própria história da Renascença inglesa, o que reforça nossa tese do Bacon inclinado ao humanismo renascentista. Integram ainda a tese, as considerações finais – com a síntese dos resultados alcançados – e as referências bibliográficas que nos forneceram o devido suporte teórico.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 426603 - ANTONIO CARLOS DOS SANTOS
Interno - 2467116 - SERGIO HUGO MENNA
Interno - 1698693 - EVALDO BECKER
Externo à Instituição - MARIA DAS GRACAS DE SOUZA
Externo à Instituição - MARIA CECILIA PEDREIRA DE ALMEIDA

Notícia cadastrada em: 04/08/2023 11:16
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua3.bigua3 v3.5.16 -r19130-f2d2efc73e