A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
News

Banca de DEFESA: DAVID ANGELO OLIVEIRA ROCHA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DAVID ANGELO OLIVEIRA ROCHA
DATA: 22/12/2022
HORA: 10:00
LOCAL: Sessão via Google Meet
TÍTULO: A justificação da existência pelo prisma estético no Nascimento da tragédia de Nietzsche
PALAVRAS-CHAVES: Arte; Existência; Tragédia grega; Ciência; Moral; Justificação
PÁGINAS: 121
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
SUBÁREA: Metafísica
RESUMO:

Esta pesquisa tem por objetivo investigar o que levou Nietzsche a declarar que a vida só pode ser justificada pelo olhar estético. Em sua primeira obra, O Nascimento da tragédia, Nietzsche afirma que “só como fenômeno estético podem a existência e o mundo justificar-se eternamente”. A problemática desta pesquisa questiona o advérbio “só” que aparece nesta declaração. Por que somente como fenômeno estético é possível encontrar razões para que a vida seja justificada? Levando em consideração tal problemática, esta pesquisa está dividida em três partes. Na primeira parte, investigamos a visão de Nietzsche sobre a relação entre pessimismo e existência. Neste processo inicial da escavação do solo existencial, deparamo-nos com personagens aos quais o filósofo recorreu para elaborar seu pensamento estético-filosófico sobre a existência: os gregos e Schopenhauer. A compreensão sobre pessimismo entre os gregos e Schopenhauer dá luzes para entender a visão existencial de Nietzsche e a relação entre os impulsos apolíneo e dionisíaco para concepção de “metafísica de artista”. No segundo momento, analisamos os motivos que levaram Nietzsche a constatar que a ciência e a moral cristã são insuficientes para justificar a existência. Na busca por valores que ajudem o homem a afirmar a vida, o filósofo de Basiléia aponta que a negação da vida começou desde a Grécia clássica, antes mesmo de Sócrates, mas tendo como lente de aumento o próprio filósofo Sócrates. O socratismo aparece no decorrer dos séculos pela face da ciência e da moral cristã. Este racionalismo que alimenta um otimismo, acreditando que é possível corrigir a existência, faz aumentar uma sociedade escrava de conceitos e da lógica. O homem racional interpreta o homem estético como alguém inferior por apostar na arte como aquela que pode salvar o homem moderno. No terceiro momento, tentamos entender a importância que Nietzsche dá à arte e à relação dela para com a vida. Já obtendo as informações que o levaram a constatar que a ciência e moral cristã eram insuficientes para afirmar a vida, agora questionamos porque somente pelo viés estético é possível justificar a existência. Para tal empreitada, partimos do conceito e finalidade da tragédia para Aristóteles, Schiller e Schopenhauer, o que serve para que percebamos os momentos de proximidade e de distanciamento de Nietzsche em relação à cada filósofo ao tratar sobre o conceito e finalidade da tragédia. Depois abordamos os elementos que compõem a tragédia, como: mito, coro e música. Houve, ainda, a contribuição sobre o valor do efeito trágico que brota das músicas wagnerianas. Por fim, discorremos sobre as críticas de Wagner sobre a arte industrializada e como este tipo de arte não contribui para a justificação da existência pelo viés estético. Tais críticas, que aparecem no Nascimento da Tragédia, nos levaram a entender o processo de transfiguração da vida pela arte trágica e a transformação do homem teórico em homem estético pela sabedoria dionisíaca. A metodologia adotada para estudar o pensamento filosófico de Nietzsche foi o método do estruturalismo, à luz do pensamento nietzschiano de Scarlett Marton. Este método nos permitiu ir além da obra Nascimento da Tragédia e recorrer a outras fontes, como: contexto histórico, vocabulário do filósofo, leituras que o filósofo fez e problemas que o filósofo buscou tratar. Assim, esta pesquisa está embasada na primeira fase intelectual de Nietzsche, que comporta de 1870-1876, e, respeitando este intervalo, serão utilizados outros textos produzidos por ele para obter luzes e entender a mensagem estético-filosófica do pensador.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DANILO BILATE DE CARVALHO
Interno - 1777796 - MATHEUS HIDALGO
Presidente - 2493348 - VLADIMIR DE OLIVA MOTA

Notícia cadastrada em: 29/11/2022 09:03
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua3.bigua3 v3.5.16 -r19130-f2d2efc73e