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Banca de QUALIFICAÇÃO: DANTE ANDRADE SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANTE ANDRADE SANTOS
DATA: 18/02/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Sessão via Google Meet
TÍTULO: A DÚVIDA COMO TERAPÊUTICA: DÚVIDA, ERRO E PATOLOGIAS NA FILOSOFIA CARTESIANA.
PALAVRAS-CHAVES: dúvida, ceticismo, erro, patologias.
PÁGINAS: 53
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
SUBÁREA: Epistemologia
RESUMO:

O objetivo deste trabalho é investigar o papel filosófico desempenhado por figuras patológicas como a loucura, a melancolia, a hidropsia e a icterícia nos textos nos quais Descartes se utiliza do expediente da dúvida, ou a comenta, e nos textos em que trata do problema do erro. A especificidade deste trabalho consiste em tecer uma articulação entre o âmbito da dúvida e a problemática do erro com o fio condutor representado por essas figuras patológicas, tratando-as como o fio de Ariadne que conduz a nossa investigação. Por um lado, para avançar na compreensão das questões que orbitam em torno do tema da dúvida, julgamos necessário analisar o suposto caráter cético da dúvida cartesiana: em que medida ela se aproxima e em que medida se afasta da dúvida cética? Nesse âmbito, sustentaremos duas hipóteses: (i) afirmar que não há identidade ou equivalência entre a dúvida cartesiana e a dúvida cética é uma leitura mais adequada a uma visão de conjunto da obra cartesiana e compatível com o ponto de vista do próprio Descartes; (ii) o tratamento dado à hipótese da loucura na primeira meditação é um importante indicador de não equivalência entre dúvida cartesiana e dúvida cética. Por outro lado, no que se refere à problemática do erro, sustentaremos a hipótese de que a tese da imprudência da vontade, apresentada na quarta meditação, não explica as formas de erros produzidas pelas experiências patológicas. Elas configuram um tipo especial de erro, um erro de natureza, à maneira do que ocorre com os hidrópicos e ictéricos. Avaliamos que esse tipo especial de erro só encontra lugar na teoria cartesiana do erro com os argumentos apresentados na sexta meditação. Ao término deste trabalho, esperamos ter reunido elementos que nos permitam sustentar a tese de que há uma espécie de função terapêutica na dúvida cartesiana. Uma terapêutica que não coincide com uma terapêutica cética e cujo sentido esperamos desvelar. Assim sendo, longe de ser um tema menor, o estudo das patologias na obra cartesiana, na medida em mobiliza a solução de problemas fundamentais da metafísica e da antropologia, coloca-nos em uma posição melhor para compreender e avaliar o tipo de racionalismo que chamamos propriamente de cartesiano.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ETHEL MENEZES ROCHA
Interno - 1820840 - MARCOS FONSECA RIBEIRO BALIEIRO
Presidente - 1777796 - MATHEUS HIDALGO

Notícia cadastrada em: 04/02/2022 08:31
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