Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RANGEL CYRILO LIMA DE MELO
DATA: 21/12/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 26 do Programa de Ciências da Saúde/HU
TÍTULO: PROPRIEDADES ANESTÉSICAS DE DUAS SOLUÇÕES NA TÉCNICA
DA CRISTA ALVEOLAR ZONA ÓSSEA ESPONJOSA UTILIZANDO
INJETOR COMPUTADORIZADO: ENSAIO CLINICO
RANDOMIZADO
PALAVRAS-CHAVES: Anestesia Local; Ansiedade; Polpa Dentária.
PÁGINAS: 46
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
SUBÁREA: Clínica Odontológica
RESUMO:
Introdução: O uso de anestésicos locais se faz necessário em grande parte dos procedimentos odontológicos. O injetor anestésico computadorizado Morpheus®, propicia introdução da agulha sem dor e anestesia satisfatória com uso de menores volumes de anestésico local. Quando há necessidade de intervenção em molares e pré-molares inferiores a técnica intrasseptal Crista Alveolar Zona Óssea Esponjosa (CAZOE) é uma alternativa ao tratamento indolor utilizando-se do Morpheus®. Dessa maneira o objetivo do trabalho é avaliar as propriedades anestésicas na técnica da CAZOE utilizando-se dois anestésicos distintos, lidocaína e articaína. Materiais e Métodos: Trata-se de um ensaio clinico triplo cego, cruzado do tipo split-mouth e randomizado com 31 voluntários com necessidade de tratamento restaurador em primeiros molares inferiores, onde em duas sessões foram utilizados a lidocaína 2% com epinefrina 1:100000 e articaina 4% com epinefrina 1:100000, ambos na técnica anestesica intrasseptal Crista Alveolar Zona Osséa Esponjosa CAZOE. Foram avaliados parâmetros físicos, percepção dolorosa, grau de ansiedade e propriedades anestésicas. Resultados: Não houve diferenças significantes entre os grupos ou entre os tempos para a pressão arterial sistólica (p=0.9242), diastólica (p=0.3555), frequência cardíaca (p=0.3537) e saturação de oxigênio (p=0.2415). Não houve diferenças significantes entre os tratamentos tanto para a introdução da agulha (p=0.3227) quanto para a deposição do anestésico (p=0.9502). A taxa de insucesso foi igual para ambos os protocolos, de 9,7%. Não houve diferenças significantes entre os grupos considerando a latência (p=0.2233), mas a duração foi significativamente maior para a articaina (teste t pareado, p=0.0075). Conclusões: Tanto a articaina quanto a lidocaina se mostraram drogas seguras, não havendo qualquer alteração na avaliação da influência dos parâmetros físicos avaliados. A articaina se mostrou superior quanto a duração anestésica com cerca de 70,7 minutos de duração. A técnica anestésica intrasseptal CAZOE mostrou-se eficaz apresentando tempo de anestesia suficiente para realização de qualquer procedimento odontológico para ambas as drogas anestésicas estudadas, bem como produziu anestesia indolor que propicia maior conforto aos pacientes.