Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EDMO MATHEUS ROCHA DE SOUZA
DATA: 31/08/2015
HORA: 08:00
LOCAL: Sala 4, Didática II, Hospital Universitário.
TÍTULO: INFLUÊNCIA DA ZIRCÔNIA NO ARREFECIMENTO DE BROCAS PARA IMPLANTES OSSEOINTEGRÁVEIS: ENSAIO MECÂNICO
PALAVRAS-CHAVES: Implantodontia; Osseointegração; Implantação dentária
PÁGINAS: 46
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
RESUMO:
A exposição do tecido ósseo a temperaturas excessivas durante instrumentação para implantes dentários pode ocasionar degeneração protéica local, necrose tecidual e perda da capacidade de osseointegração por parte do sítio exposto. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a diferença da produção de calor entre brocas para implantes fabricadas em dois materiais: zircônia e metal. A partir da modificação de um delineador protético, foi construído um mecanismo capaz de controlar a trajetória das brocas, pressão e rotação a elas aplicadas e suas profundidades de fresagem. Corpos de provas feitos com costelas bovinas abrigaram dois termopares capazes de mensurar a oscilação de temperatura intraóssea em duas profundidades – 5mm e 15mm. Dois valores de rotação (1000 e 2000rpm) foram intercambiados com momentos de força aplicados (1200g e 2400g); assim, quatro padrões de pressão e rotação foram estabelecidos e postos em teste nas duas profundidades. Brocas feitas com os dois materiais executaram perfurações sob as quatro configurações determinadas pelo estudo; dessa forma, cada broca realizou 10 fresagens obedecendo a um único parâmetro de pressão x força. Um total de oito brocas foi utilizado, portanto, 80 fresagens compuseram o ensaio. Todos os dados coletados foram catalogados e submetidos a tratamento estatístico. Um teste não paramétrico de Wilcoxon não pareado foi aplicado para avaliar a variação térmica entre as brocas e demonstrou não haver, em todos padrões de fresagem, qualquer diferença entre o calor gerado por zircônia e metal. Os resultados demonstram que há grande similaridade entre o comportamento termogênico da zircônia e do metal martensíntico e que, sob as condições propostas pelo estudo, nenhuma das fresagens alcançou patamar térmico capaz de promover degeneração óssea.