Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANANDA LIMA CARNEIRO
DATA: 05/06/2023
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.google.com/idv-btve-ref
TÍTULO: LITOESTRATIGRAFIA E PALEOGEOGRAFIA DO CARBONÍFERO NA BACIA DE SERGIPE-ALAGOAS
PALAVRAS-CHAVES: Carbonífero. Gondwana. Glaciação. Formação Batinga. Ambientes deposicionais
PÁGINAS: 30
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Geociências
SUBÁREA: Geologia
ESPECIALIDADE: Estratigrafia
RESUMO:
A seção carbonífera da bacia de Sergipe-Alagoas apresenta feições geológicas importantes para a compreensão dos processos sedimentares que ocorreram neste período e que permite reconstruir a paleogeografia do mesmo. Com base na análise integrada de dados litofaciológicos e litoestratigráficos de poços e afloramentos desta seção e de seções coetâneas em bacias adjacentes, este estudo fornece mapas paleogeográficos, para o Carbonífero, desta região central do Gondwana. A seção carbonífera na bacia de Sergipe-Alagoas está representada pela Formação Batinga, que teve sua deposição relacionada à cinco estágios paleoclimáticos interglaciais transgressivos e regressivos, que refletem o avanço e recuo de geleiras. O primeiro estágio representa um evento glacial, com ocorrência de diamictitos, enquanto os quatro últimos estágios estão representados por folhelhos, siltitos e arenitos, interpretados como um sistema lacustre, com influência glaciofluvial e fluxo de detritos. A reconstrução paleogeográfica carbonífera consiste em cadeias de montanhas brasilianas, de direção preferencial NW-SE, que agem como limitadoras das bacias. Vales glaciais, entre essas montanhas, foram delimitados pelos registros da Formação Batinga encontrados em poços e afloramentos. Por ora, esses vales acomodaram geleiras, enquanto, em períodos mais quentes, foram preenchidos por água e se tornaram grandes lagos. Ambos tiveram seus deságues em um vale principal de direção NE-SW, resultante da ação de sistemas fluviais pretéritos de provável idade siluro-devoniana.