A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
News

Banca de QUALIFICAÇÃO: LUCIANA DE CASTRO NUNES NOVAES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCIANA DE CASTRO NUNES NOVAES
DATA: 23/02/2016
HORA: 10:00
LOCAL: Campus de Laranjeiras
TÍTULO: NAS BORDAS NEGRAS DO MAR: Arqueologia Praial, Culturas e Identidades Marítimas nos séculos XVIII e XIX no litoral brasileiro.
PALAVRAS-CHAVES: Arqueologia Praial Identidades Marítimas Diáspora Litoral Patrimônio
PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Arqueologia
SUBÁREA: Teoria e Método em Arqueologia
RESUMO:

NAS BORDAS NEGRAS DO MAR: Arqueologia Praial, Culturas e Identidades Marítimas nos séculos XVIII e XIX no litoral brasileiro.

Essa pesquisa problematiza as praias como lugares culturais, patrimônios arqueológicos, espaços de formação de culturas e identidades marítimas especificas, forjadas no cotidiano colonial de cidades litorâneas entre os séculos XVIII e XIX. A Arqueologia Praial no Brasil indica a presença de contextos, culturas e identidades marítimas locais, nacionais e globais nas cidades e no litoral brasileiro. A tese apresenta e problematiza atividades cotidianas exercidas por gentes no mar, propondo uma colonização brasileira em tempo-duplo, viabilizando uma análise da Diáspora no Brasil em confronto a autoridade do Estado Nacional a partir da emergência de identidades marítimas em confronto com o discurso da identidade nacional analisada através das imagens de Rugendas, Debret e do fotografo da Marinha Imperial, Marc Ferrez no século XIX. O Decreto de Lei de 1820 sobre a competência de concessão por parte da Marinha de qualquer porção de praia em todos os portos é interpretado como um posicionamento coercitivo e privado, colonial e imperialista sobre os territórios marítimos. O discurso oficial do Estado Monárquico frente à antiguidade da presença, ocupação, circulação de indivíduos e grupos africanos e negros nas praias, nos portos, nos cais, nos mercados, na pesca, no exercício náutico produziu a marginalização oficial de indivíduos e grupos no litoral brasileiro, como transferiu o caráter público dos mares e de seus bens em caráter privado e exclusivista. O segundo momento da pesquisa, realizada na Praia do Porto da Barra e da Gamboa tem o interesse específico no fazer arqueológico, nas paisagens marítimas e na especificidade local das culturas e identidades marítimas em Salvador. Duas questões principais tornaram-se evidentes; o turismo e o lixo, propondo ao final, contribuições práticas para a gestão do patrimônio histórico e subaquático das praias litorâneas no Brasil.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1612359 - GILSON RAMBELLI
Interno - 2019069 - DANIELA MAGALHAES KLOKLER
Interno - 2147095 - FERNANDO OZORIO DE ALMEIDA
Interno - 2019508 - LEANDRO DOMINGUES DURAN
Interno - 2023939 - PAULO FERNANDO BAVA DE CAMARGO

Notícia cadastrada em: 12/02/2016 13:08
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua3.bigua3 v3.5.16 -r19110-7eaa891a10