Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SAMIRA PIRES DAMACENO
DATA: 03/07/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: SER OU NÃO SER DA ROÇA? A PRODUÇÃO DE SUBJETIVIDADES CAPITALÍSTICAS NA ZONA RURAL
PALAVRAS-CHAVES: extensão rural; psicologia; subjetivação; capitalística; políticas públicas.
PÁGINAS: 81
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:
A presente escrita tem como temática de estudo a produção de subjetividades capitalísticas na zona rural, produção entendida como a produção de desejos, de modos de perceber, de modos de
pensar, de modos de avaliar, de modos de sentir, de modos de viver pautados na organização
social, política e econômica do capitalismo, o que interessa para manutenção da mesma ordem
social do capital. O objetivo é analisar o processo de subjetivação capitalística na zona rural. Que
tem o Estado como principal regulador da reprodução das práticas sociais capitalistas, por meio principalmente das Políticas Públicas de Assistência Técnica e Extensão Rural – PP’s de ATER que além de ter cunho essencialmente educativo, são orientadas especificamente aos agricultores familiares. Bem como compreender qual o papel da Psicologia nestas questões relativas à terra e na produção de subjetividades. A base teórica e metodológica do texto se apoia no pensamento de autores como Deleuze, Guattari, Foucault, Espinosa em autores da área da psicologia, sociologia, agricultura e extensão rural. O estudo foi realizado através da análise de documentos como diários de campo, relatórios de pesquisa e entrevistas, ambos de uma mesma pesquisa- intervenção realizada em comunidade agrícola de Reforma Agrária em Sergipe. Esses registros conversam diretamente no texto com lembranças de vivências da pesquisadora. A metodologia tenta se aproximar da cartografia, como método que acompanha implicações e processos de produção de subjetividades, mas esse ponto ainda não se fechou. No decorrer das análises pudemos compreender que a produção de subjetividades capitalísticas na zona rural, é sobretudo um caminho trilhado pela condução de afetos tristes. Que facilitam a axiomatização capitalista. Não há para esse processo uma saída pronta, prescrita mas é necessário continuar tentando caminhos menos estreitos de resistência, sem dúvida a tarefa mais importante da psicologia nesse processo é o compromisso ético de promover práticas que possam contribuir para a produção de
subjetividades desterritorializadas.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1960727 - LIVIA GODINHO NERY GOMES AZEVEDO
Presidente - 1317191 - MARCELO DE ALMEIDA FERRERI
Interno - 2465813 - MICHELE DE FREITAS FARIA DE VASCONCELOS