Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GABRIELA DE QUEIROZ CERQUEIRA LEITE
DATA: 11/07/2019
HORA: 16:00
LOCAL: Sala de Vídeo do Departamento de Psicologia (DPS)
TÍTULO: Psicodermatologia: autoestima e autoimagem na relação entre doenças de pele, ansiedade e depressão
PALAVRAS-CHAVES: Autoestima, autoimagem, ansiedade, depressão, doenças de pele, psicodermatologia
PÁGINAS: 123
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:
O presente estudo tem como objetivo geral analisar a relação entre autoestima (AE) e autoimagem (AI) e os sintomas de ansiedade e depressão em pacientes com doenças de pele. Para alcançar tais objetivos, foram propostos três estudos. No estudo 1, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, a fim de apresentar evidências do impacto das doenças de pele sobre a AE e AI. 13 artigos foram recuperados e analisados quanto à suas características bibliométricas, seus tópicos metodológicos e conteúdo apresentado. Observou-se que as doenças de pele causam prejuízos na AE e/ou AI, bem como constatou-se que quanto mais severa a doença, maior o impacto sobre tais construtos. No segundo estudo, também uma revisão integrativa, buscou-se reunir evidências da relação entre AE e/ou AI e transtornos de ansiedade ou depressão, além de analisar como tais relações acontecem em amostras variadas, a partir da identificação das características bibliométricas e de conteúdo dos estudos incluídos. Foram reunidos resultados de 24 artigos publicados nos últimos 5 anos (de janeiro de 2013 até setembro de 2018). Verificou-se que quanto mais rebaixada a AE, maior a incidência de sintomas ansiosos e depressivos. Os trabalhos selecionados também revelaram a capacidade preditiva da AE sobre a sintomatologia ansiosa e depressiva. Quanto às possíveis relações entre autoimagem, ansiedade ou depressão, nos estudos revisados não foram encontrados dados de correlação ou capacidade preditiva. Por fim, no terceiro estudo, se analisou empiricamente a relação entre autoestima, sintomatologia ansiosa e depressiva em pessoas com e sem doenças de pele. O estudo baseou-se nas hipóteses de que a autoestima tende a ser rebaixada no grupo pesquisa (GP), e que os sintomas ansiosos e depressivos são mais frequentes naqueles acometidos por uma doença de pele. Compuseram a amostra 118 pessoas, sendo 58 sujeitos do GP e 60 indivíduos saudáveis (GC). Utilizou-se a Escala de Autoestima de Rosenberg (EAR) e a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS). Nos resultados viu-se que a autoestima teve pontuação mais baixa no GP, mas sem fazer distinção entre as possíveis dermatoses, no entanto não se constatou diferença estatisticamente significativa quanto à frequência de sintomatologia ansiosa ou depressiva entre os grupos pesquisa e controle.