Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MILENA DE ANDRADE BAHIANO
DATA: 25/03/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de aula da Secretaria do PPGPSI
TÍTULO: Transtornos mentais comuns em pessoas sob condição de privação de liberdade
PALAVRAS-CHAVES: Enfrentamento; Depressão; Presidiário; Prisão; Psicologia da saúde.
PÁGINAS: 92
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:
A presente dissertação buscou investigar o acometimento de sintomatologias depressivas e as estratégias de enfrentamento que foram mais utilizadas por reclusos sob primeiro aprisionamento no sistema penitenciário. Assim como buscou compreender, a partir da perspectiva do apenado, a repercussão da sua primeira experiência na prisão e expectativas futuras após o decurso do aprisionamento. Para tanto, três estudos foram realizados. No Estudo 1 foi realizado uma revisão integrativa da literatura investigando a ocorrência de sintomas e transtornos depressivos em pessoas custodiadas em presídios e penitenciárias. Também se buscou identificar os fatores sociodemográficos e institucionais que estiveram mais atrelados à depressão no período da reclusão. Já o Estudo 2 foi empírico e procurou compreender por meio do uso da técnica de evocação livre de palavras, o modo como os internos em experiência de primeiro encarceramento no sistema penitenciário pensaram sobre o seu futuro e vida na prisão. Por fim o Estudo 3, também empírico, objetivou investigar a ocorrência do transtorno mental comum de natureza depressiva em pessoas sob primeiro encarceramento na prisão. Além de analisar as estratégias de enfrentamento utilizadas por essas pessoas em seu processo adaptativo e relativo à condição de primeiro encarceramento. Acredita-se que a efetivação destes estudos possam dar visibilidade aos apenados em primeira experiência de reclusão, bem como contribuir com a prática de psicólogos e trabalhadores da saúde atuantes na atenção básica prisional, a fim de que o transtorno mental comum de depressão seja identificado precocemente na população encarcerada. Finalmente, espera-se que o conhecimento científico gerado auxilie no reconhecimento de fatores de risco e de proteção existentes para a depressão no ambiente penitenciário e deem suporte na atenção e cuidados prestados às pessoas em encarceramento e/ou em condição de primeiro aprisionamento.