Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDRESSA ARAUJO DE ARAUJO
DATA: 26/10/2017
HORA: 10:00
LOCAL: Sala 12 da Didática 6
TÍTULO: Olhares sobre a surdez e o preconceito: uma análise a partir da vivência de estudantes surdos universitários e da percepção dos pais de surdos
PALAVRAS-CHAVES: Educação; Família; Preconceito; Surdez.
PÁGINAS: 121
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
SUBÁREA: Psicologia Social
RESUMO:
Este trabalho é composto por três estudos relacionados à temática surdez e preconceito. No Estudo 1, realizou-se um Estado da Arte envolvendo os artigos que correlacionam o tema surdez e o preconceito, no período compreendido de janeiro de 2006 a dezembro de 2016. Foram realizadas análises bibliométrica e de conteúdo com os artigos que preencheram os critérios de inclusão da pesquisa. O Estudo 2 teve como objetivo compreender a experiência de pessoas surdas, estudantes do ensino superior, quanto ao enfrentamento do preconceito na proposta inclusiva durante sua trajetória escolar até o Ensino Médio. Para tanto, realizou-se um grupo focal com surdos universitários e para analisar os dados, utilizou-se a análise de conteúdo proposta por Bardin. O estudo 3 analisou o que dizem os pais de surdos, sobre os preconceitos que os filhos enfrentam. Participaram pais de surdos, que concederam uma entrevista a partir de eixos temáticos que foram analisadas através do Software IRAMUTEQ. Os resultados do Estudo 1 forneceram um estado da arte com relação ao tema surdez e preconceito na literatura nacional e evidenciaram a necessidade de novos estudos na área. Os resultados do Estudo 2 apresentaram, através dos discursos dos surdos de sua experiência escolar, até o Ensino Médio, a obrigação em oralizar em sala de aula, a ausência de intérpretes, bullying, violências verbais, discriminações e exclusões. Os resultados do Estudo 3 expuseram através das falas dos pais, como é frequente os atos de preconceitos sofridos pelos surdos, pelos profissionais de saúde, família e escola. Apesar dos avanços nas leis, visando sobretudo tratamentos igualitários e sem preconceitos, visualiza-se como é comum a visão clínica médica da sociedade com relação a surdez, e os atos de preconceito.