Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUIZ PAULO COSTA TEIXEIRA
DATA: 31/08/2015
HORA: 14:00
LOCAL: Auditória da Psicologia
TÍTULO: POTÊNCIAS DE UM EMPIRISMO CEGO JORNALISMO E RELAÇÕES DE PODER
PALAVRAS-CHAVES: Ética; jornalismo; relações de poder; produção de subjetividade.
PÁGINAS: 81
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
SUBÁREA: Psicologia Social
RESUMO:
O presente trabalho tem como objetivo colocar em análise a questão do poder e da ética relacionados ao jornalismo e a produção de subjetividade. A ideia é utilizar uma experiência foucaultiana possível num campo sempre muito debatido e presente nas análises "psi", mas pouco estudado por dentro, nas suas próprias lógicas teóricas e mercadológicas, pelas malhas de poder que atravessa e é atravessado. Busca-se entender primeiro resgatar como os teóricos do jornalismo tentaram explicá-lo ou enquadrá-lo como um poder por si, encarnado, historicamente, para depois localizar uma experiência de outro olhar possível sobre as práticas jornalísticas através da obra de Michel Foucault. O objetivo não é melhor explicar o jornalismo, mas arriscar um desencaminhar possível, tanto para os estudos do jornalismo quanto para manter vivo o pensamento de Foucault. O trabalho aposta também, posteriormente, nos escritos de Cláudio Abramo, que no Brasil foi um dos principais jornalistas e pensadores destas práticas. A ideia é mostrar em que momento o próprio jornalismo ousou sair dos próprios padrões, assumindo um risco para as próprias relações numa espécie de empirismo cego na própria prática. Finalmente, compara-se o desencaminhar possível do jornalismo nos anos 80 do século XX, na reabertura política do Brasil, com os caminhos tortuosos das práticas de hoje.