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Banca de DEFESA: AMANDA TEIXEIRA DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AMANDA TEIXEIRA DOS SANTOS
DATA: 29/02/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 9A do DBI
TÍTULO: Uso do espaço vertical por marsupiais (Didelphimorphia: Mammalia) através da utilização de ninhos artificiais em um fragmento de Floresta Atlântica
PALAVRAS-CHAVES: estratificação vertical; fragmento florestal, nicho espacial, pequenos mamíferos
PÁGINAS: 51
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
SUBÁREA: Ecologia de Ecossistemas
RESUMO:

Diferentes métodos de amostragem foram desenvolvidos para analisar o uso do espaço e aestratificação vertical por mamíferos. A técnica de ninhos artificiais destaca-se por permitir analisar as atividadese uso desses refúgios pelos animais sem influenciar o seu comportamento. Nesse estudo foi caracterizado o usodo espaço vertical por marsupiais através da utilização de ninhos artificiais em uma área de Mata Atlântica emSergipe, nordeste do Brasil. Este estudo também apresenta dados inéditos sobre o uso dos recursos vegetais naconstrução destes ninhos. A amostragem foi realizada em dois sítios de amostragem, com 60 estações decaptura/sítio dispostas com dois ninhos artificiais a 1,5 m e 3 m de altura. Os ninhos foram monitoradosquinzenalmente entre abril/2022 a maio/2023. Os formatos dos abrigos ocupados foram definidos quanto àorganização do material vegetal. As diferenças dos registros entre os estratos verticais para cada espécie e entreos estratos e as espécies foram testadas. A segregação vertical foi mensurada pela sobreposição de nicho. Arelação entre a precipitação e o número de ninhos ocupados/mês foi investigada bem como a relação entre otamanho corpóreo do animal e a área do abrigo construído. Foi avaliada a variação no número de abrigosconstruídos entre os quatro tipos (casulo, conha, poucas folhas e folhas na vertical) por cada espécie. Foramregistrados 125 abrigos com folhas secas e, em alguns casos, verdes. Apenas 24 estavam ocupados (19,2%),sendo um deles com dois indivíduos sub-adultos de Marmosa murina. Marmosa demerarae foi mais frequente a3,0 m enquanto M. murina não diferiu na utilização dos estratos. A frequência de registros nos ninhos entre osestratos diferiu entre estas espécies. Uma alta sobreposição de nicho foi registrada (0,834). Foram identificadasfolhas pertencentes as famílias Rubiaceae (em 100% dos ninhos), Melastomataceae, Phyllanthaceae eErythroxylaceae. Não houve diferença entre os diferentes tipos de abrigos construídos pelas espécies. Não houverelação entre a ocupação mensal dos ninhos e a precipitação assim como do tamanho corpóreo do animal com aárea construída. No geral, M. demerarae e M. murina utilizam os ninhos artificiais nos dois estratos selecionadose constroem os seus abrigos com folhas, preferencialmente, secas. As espécies ocupam os ninhos entre estratosem frequências distintas, indicando a existência de segregação espacial. Além disso, o uso de folhas corroboracom outros estudos que indicam a utilização de material vegetal por esses animais. No entanto, parece não haverum critério de seleção específica, havendo a utilização aleatória de folhas do solo. O registro de indivíduos de M.murina em um mesmo ninho pode indicar a combinação precoce de pares ou a construção cooperativa paraaumento da proteção. O uso de folhas de Rubiaceae, em todos os abrigos construídos, pode estar relacionadocom a sua ampla representatividade no local. A construção do abrigo “casulo” por M. murina sugere um aumentode proteção contra predadores enquanto M. demerarae parece utilizar os seus abrigos mais de uma vez. Taisresultados contribuem para o aumento do conhecimento sobre os marsupiais de Sergipe, sendo este o primeiroestudo a caracterizar a composição do material vegetal utilizada nos abrigos desses animais.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1819383 - ADRIANA BOCCHIGLIERI
Externo à Instituição - Nícholas Ferreira de Camargo
Interno - 1543186 - RENATO GOMES FARIA

Notícia cadastrada em: 08/02/2024 17:51
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