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Banca de DEFESA: DANIELA LÚCIO SANTANA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANIELA LÚCIO SANTANA
DATA: 10/02/2023
HORA: 13:00
LOCAL: Sala Multiuso do PPEC
TÍTULO: Fatores determinantes da coabitação em ninhos de cupim: mobilidade e odor determinam interações pacíficas?
PALAVRAS-CHAVES: Agressividade; coexistência; inquilinismo; Isoptera
PÁGINAS: 1
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
SUBÁREA: Ecologia de Ecossistemas
RESUMO:

A coabitação de espécies em ninhos de insetos sociais pode envolver diferentes mecanismos para driblar o sistema de defesa da colônia hospedeira. Neste estudo investigamos a relação de coabitação de ninhos do cupim hospedeiro Constrictotermes sp. pelo inquilino obrigatório Inquilinitermes microcerus. Para isso, testamos as seguintes hipóteses: i) a baixa mobilidade do inquilino resulta em menor agressividade por parte da espécie hospedeira; ii) o odor de I. microcerus é reconhecido como próprio pela espécie hospedeira. Bioensaio manipulativo foi conduzido em placas de Petri, para avaliar a velocidade de ataque do hospedeiro Constrictotermes sp. (soldado, operário ou ambos) sobre um indivíduo alvo: o inquilino I. microcerus ou Nastutitermes corniger, uma espécie não envolvida em coabitações nesses ninhos. Os tratamentos consistiram na manipulação de combinações entre mobilidade (livres ou afixados por fita dupla face na placa) e do odor dos indivíduos alvo. Para os tratamentos de manipulação do odor, os indivíduos foram lavados e agitados em água destilada (odor neutro) e posteriormente emergidos na solução de lavagem de outra espécie para aquisição de seus odores (odor do hospedeiro, do inquilino ou de N. corniger). Cada arena foi filmada durante 2,5 min para avaliar a agressividade entre as espécies. Análises de sobrevivência (Weibull) foram realizadas a fim de registrar o tempo médio gasto para ataque entre os tratamentos. Houve maior proporção de ataques do hospedeiro contra N. corniger do que ao inquilino. O ataque ao inquilino dependeu apenas da mobilidade dos indivíduos, não sendo influenciado pelos odores. Houve maior proporção de ataques aos inquilinos quando estes estavam imóveis. Os ataques do hospedeiro a N. corniger e vice-versa, foram influenciados pelo odor dos indivíduos alvo, havendo maior ataque quando estavam com seu próprio odor, seguido de odor neutro, e menor ataque quando os indivíduos alvo estavam com odor de I. microcerus ou de Constrictotermes sp. Nossos resultados sugerem que tanto a mobilidade quanto o odor podem mediar as relações de coabitação. A perda de odor próprio ou a aquisição de odores característicos aos ninhos por uma espécie estranha, podem reduzir os ataques por parte da espécie hospedeira. Por sua vez, a espécie estranha ao ninho, também pode se tornar mais pacífica quando adquire o odor do hospedeiro. Nossos resultados mostram que a aquisição de odores similares por uma espécie estranha ao ninho hospedeiro resulta em menor agressividade por ambas as partes, o que pode facilitar coabitações pacíficas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1861452 - ANA PAULA ALBANO ARAUJO
Externo à Instituição - DANIELA FARIA FLORENCIO
Externo à Instituição - PAULO FELLIPE CRISTALDO

Notícia cadastrada em: 01/02/2023 11:00
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