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Banca de DEFESA: MARIA ERICA SANTANA DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA ERICA SANTANA DE SOUZA
DATA: 25/07/2017
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório da Pós-Graduação - Didática 2
TÍTULO: Formas de Militância Feminista em Cenário de Auto-organização e Ciberativismo no Brasil Contemporâneo: tendências atuais a partir do caso de Aracaju/SE
PALAVRAS-CHAVES: militância feminista, auto-organização, redes sociais da internet, autonomia, arena pública.
PÁGINAS: 244
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO:

Esta tese tem como questão central discutir formas de militância em um cenáriocaracterizado pela ampliação do uso das redes sociais da internet para finsmilitantes e pela auto-organização como tendências gerais desde as manifestaçõesde junho de 2013, com foco na luta feminista em Aracaju. Como questão maisespecífica, buscou-se apreender as gramáticas, enquadramentos, formasorganizacionais e perfis de militância feminista constituídas neste cenário, bem comoos meios e ferramentas utilizados para inserir suas demandas nas arenas públicasde confrontos. Do ponto de vista analítico, o estudo partiu do pressuposto de que,para dar inteligibilidade à militância feminista, era necessário recuperar as análisesdas relações de gênero (e suas intersecções com raça, classe e sexualidade) e deteorias feministas, para além dos conceitos gerais da sociologia dos movimentossociais utilizados neste trabalho, uma vez que as representações sobre as mulheresno âmbito público e os papéis atribuídos historicamente a elas são concebidos aquicomo fatores importantes para compreendermos a participação política e as formasorganizacionais e ferramentas mobilizadas neste tipo de militância. Partir de umaperspectiva crítica que busca compreender as lógicas de exclusões formais einformais no âmbito público dos grupos subordinados como os das mulheres, exige,em contrapartida, uma abordagem sobre os pontos de vista das atrizes pesquisadasacerca do público, da participação política e das formas organizativas alternativasàquelas institucionalizadas, como modo de resistência. Portando, a tese teve comopano de fundo epistêmico-metodológico alguns pressupostos da sociologialatourniana de formação de grupos e de uma epistemologia feminista, com destaquepara a abordagem de Donna Haraway, com o intuito de apreender as dinâmicas elógicas próprias dos movimentos e engajamentos feministas a partir do trabalho decampo. A pesquisa evidenciou, de modo geral, que as representações relacionadasàs mulheres geradas pela subordinação de gênero apresentam-se de diversasmaneiras como constrangimentos para a participação política das feministas, mas,sob outro ângulo, as emoções incongruentes com as representações padrões sobre“ser mulher” (que varia de acordo com a raça, classe, sexualidade, identidade degênero, entre outros), convertidas em emoções morais e em sentimento de injustiça,têm exercido papel fundamental para a compreensão das motivações para oengajamento individual, da constituição de novas identidades coletivas domovimento e a criação de formas organizacionais próprias. Em outras palavras, aauto-organização de mulheres e os meios autônomos de publicização das suasreivindicações, através das Marchas, das redes sociais e da arte em geral, sãoalternativas pensadas através de um vocabulário feminista, constituído a partir daconstatação da subordinação da mulher nas relações de gênero e dos sofrimentosvivenciados cotidianamente, para que suas demandas, tidas como questõesmeramente “privadas” ou como pautas “secundarizadas”, sejam inseridas nasarenas públicas e debatidas amplamente pela sociedade.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CYNTHIA ANDERSEN SARTI
Externo à Instituição - LAURA MOUTINHO
Interno - 2020950 - MARIANA SELISTER GOMES
Presidente - 1227719 - PAULO SERGIO DA COSTA NEVES
Interno - 983.120.145-00 - SIMONE DE ARAUJO PEREIRA

Notícia cadastrada em: 14/07/2017 14:21
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