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Banca de DEFESA: MARIA DA PIEDADE ANDRADE DO ROSARIO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA DA PIEDADE ANDRADE DO ROSARIO
DATA: 05/06/2023
HORA: 14:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: EXPERIÊNCIAS AVALIATIVAS NA DOCÊNCIA-FORMAÇÃO: divergências, aproximações e reflexões em uma instituição de ensino superior da Bahia
PALAVRAS-CHAVES: aprendizagens; avaliação; formação inicial; docência; pesquisa-intervenção.
PÁGINAS: 135
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

Esta investigação tem como objetivo geral compreender as inter-relações entre as práticas avaliativas aplicadas pelos professores das licenciaturas e o campo teórico-conceitual do processo formativo. Justifica-se, assim, este estudo o fato de que avaliar a aprendizagem numa perspectiva crítica exige reflexões sobre a docência em diferentes dimensões e olhares, inclusive, estreitando os laços entre a universidade e a escola de educação básica. Quanto à base epistemológica, esta dissertação apoia-se na teoria da complexidade pautada na multidimensionalidade dos fenômenos e fatos educacionais com abordagem qualitativa, articulando-se às estratégias da pesquisa-intervenção com posições divergentes, aproximações e afastamentos em que todo conhecer é um fazer. Para tanto, este trabalho científico compreende o indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do humano, tendo como lócus uma instituição de ensino superior (IES) da Bahia e a participação de 12 docentes. No tocante aos dispositivos de produção de dados e informações, utilizaram-se o diário de itinerância – registros de emoções, sentimentos e aprendizagens durante a implicação nas aulas; a com-versação – rica em múltiplos sentidos e compreensões; e o memorial narrativo – escrita reflexiva da história de si, do outro e do mundo. O corpus empírico foi analisado à luz das noções subsunçoras, as quais incidiram em bacias semânticas (re)agrupadas por meio de operações cognitivas relacionadas às unidades de significação e à construção de metá-análise em busca de novas interpretações. Os achados sinalizaram que os professores pesquisados concebem o ato de avaliar a aprendizagem como processo contínuo permeado pela mobilização de conhecimentos prévios, mediação e interação, com vistas à ruptura da pedagogia jesuítica ainda presente na formação inicial e continuada. Por outro lado, o termo avaliação é comumente adotado como sinônimo de prova pelos investigados e pela instituição em seus documentos, evidenciando contradições entre os saberes e os saberes fazeres desses profissionais, atuantes nas licenciaturas. Por fim, as práticas avaliativas envolveram diversas metodologias, como seminários, estudos de caso, tempestades de ideias, grupos de verbalização e observação, artigos, resenhas, fichamentos, pesquisas em sala de aula, entrevistas, portfólios e amostras/feiras/eventos culturais. Entretanto, esses procedimentos de acompanhamento da aprendizagem, que vão além de operações cognitivas de memorização, esbarram no limite do sistema institucional, perfazendo um total de 40% da nota geral. Os outros 60% são fixados e distribuídos em provas objetivas padronizadas. Essa lógica impacta na qualidade da trajetória formativa dos licenciandos pelo enfoque no domínio de competências e habilidades direcionadas ao mercado de trabalho, pela reformulação de currículos com o aligeiramento dos cursos, pelo agrupamento das turmas em unidades curriculares comuns e pela implementação de aulas virtuais para a redução da jornada dos docentes. Assim, recomenda-se uma avaliação sustentada em uma práxis que permita a apropriação do conhecimento e a diversificação de dispositivos fundamentados no desenvolvimento da criação e da autoria discente.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDRÉA KARLA FERREIRA NUNES
Interno - 3134383 - CARLOS ALBERTO DE VASCONCELOS
Externo à Instituição - MARCIA ALVES DE CARVALHO MACHADO
Presidente - 2285496 - MARILENE BATISTA DA CRUZ NASCIMENTO
Externo à Instituição - SIMONE SILVEIRA AMORIM

Notícia cadastrada em: 23/05/2023 08:33
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