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Banca de DEFESA: GUILHERME HENRIQUE DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GUILHERME HENRIQUE DA SILVA
DATA: 01/08/2022
HORA: 09:30
LOCAL: Sala PPGED
TÍTULO: PROFESSOR, VOCÊ FAZ AS UNHAS? DAS EXPERIÊNCIAS ESCOLARES ÀS POLÍTICAS CURRICULARES NO ENSINO DE HISTÓRIA.
PALAVRAS-CHAVES: Educação; Ensino de História; Emancipação; Outro; Currículo.
PÁGINAS: 82
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Ensino-Aprendizagem
RESUMO:

Esta pesquisa objetivou compreender o lugar do Outro na formação possibilitada pela disciplina de História no currículo paulista adotado durante a pandemia. Para tanto, nos propomos a identificar a política do currículo paulista criado especificamente para o período de pandemia; evidenciar as experiências sensíveis ocorridas na sala de aula sobre o lugar do Outro e da Diferença pelo professor e pelos estudantes; analisar as narrativas produzidas pelos estudantes sobre o lugar do Outro e da Diferença e refletir sobre as possibilidades de ensinar História no âmbito das questões socialmente vivas. Ao propormos essa investigação, consideramos que a coexistência de diferentes concepções de currículo permite que as trajetórias escolares e os seus efeitos sejam vistos de diferentes ângulos. Cada currículo pressupõe determinada concepção de sujeito que, ora emancipa, ora reproduz dominações ou reduz os sujeitos em suas experiências. No cenário atual de pandemia, a pesquisa foi construída a partir do início da minha trajetória docente, em pouco mais de três meses em sala de aula virtual, onde a inquietação sobre a emancipação dos sujeitos no currículo proposto no estado de São Paulo se deu a partir da constatação de que o ensino de conteúdos canônicos presentes no currículo da disciplina de história eram majoritários e, de certo modo, inquestionáveis na cultura da escola. Essa percepção, a partir do meu lugar de professor de história, suscitou a pergunta central dessa dissertação: Qual o lugar do Outro e da Diferença na disciplina de história do currículo paulista na pandemia? Na busca de respostas, nos ancoramos nos pressupostos teórico-metodológicos da fenomenologia hermenêutica intencionando evidenciar os significados atribuídos pelos estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental aos conteúdos de história estudados nas aulas produzidas pelo Centro de Mídias do Estado de São Paulo (CMSP), durante os meses de abril, maio, junho e julho de 2021. Os instrumentos utilizados na coleta de dados foram a aplicação de questionário, anotações em diário de bordo, documentos e estudo bibliográfico. Na análise realizada nos referenciamos na teoria da interpretação. Os estudos realizados nos permitiram compreender que o currículo proposto contribui para o não acolhimento de questões sensíveis à emancipação dos sujeitos submetidos às suas propostas, evidenciando a permanência de uma perspectiva curricular tradicional da História e do seu ensino. Assim, uma proposta de Ensino de História que possibilite a alteridade, permanece invisibilizada no espaço escolar. Ao concluirmos, observamos que ainda está ausente uma proposta de políticas curriculares emancipatórias, que subvertam a linearidade que ainda se impõe nas propostas e práticas curriculares. Confirmou-se, que o Outro e a Diferença não estão contemplados no currículo oficial, contudo, no cotidiano da escola, nas falas dos estudantes e na prática do professor esse Outro e a Diferença aparecem, estão ali na sala de aula, quando não são eles mesmos -professores, professoras, alunos, alunas- o Outro e a Diferença.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1698052 - MARIZETE LUCINI
Interno - 2046405 - ALFRANCIO FERREIRA DIAS
Externo à Instituição - ILKA MIGLIO DE MESQUITA

Notícia cadastrada em: 19/07/2022 08:15
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