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Banca de QUALIFICAÇÃO: ARISTELA ARESTIDES LIMA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ARISTELA ARESTIDES LIMA
DATA: 26/03/2019
HORA: 09:30
LOCAL: DIDÁTICA 06 SALA 18
TÍTULO: “Aprender a fazer e fazer para aprender”: a configuração do modelo escola-fazenda na rede federal de ensino profissional agrícola (1967-1986)
PALAVRAS-CHAVES: Ensino profissional agrícola. Escola-Fazenda. MEC-USAID. COAGRI. Escola Agrotécnica Federal de São Cristóvão.
PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

Esta pesquisa analisa o modelo de ensino profissional agrícola denominado escola-fazenda, implantado na rede federal de escolas agrícolas, no período de 1967 a 1986,tomando como objeto específico a Escola Agrotécnica Federal de São Cristóvão/SE. Oprincipal eixo norteador é o princípio “aprender a fazer e fazer para aprender” e suaarticulação com o projeto de desenvolvimento rural, firmado nos acordos financeirosentre o Brasil e o Banco Mundial, amparados no modelo norte-americano. A pesquisautiliza aportes teóricos da História Cultural (Chartier,1988; 2002) e dialoga com autorescomo Shigeo Mizoguchi (1980), Sônia Regina de Mendonça (1997) e Jorge Carvalhodo Nascimento (2004) a respeito de configurações do ensino agrícola, para analisarpráticas, representações e apropriações do modelo escola-fazenda, os significados doprincípio “aprender a fazer e fazer para aprender” e a configuração histórica do modelo.Foram utilizadas diferentes tipologias de fontes: regulamentos, manuais, relatórios,acordos e convênios internacionais, decretos, livros didáticos, correspondências, diários,livros de atas, regimento interno, memórias de estudantes, professores e diretores. Asfontes foram catalogadas em diferentes arquivos e/ou acervos, físicos e digitais,públicos e particulares, a saber: Ministério da Educação, INEP, Arquivo Nacional,Domínio Público. O Ministério da Educação implementou o modelo escola-fazendacomo uma estratégia de desenvolvimento e expansão do ensino profissional agrícola,respaldando a inserção de novos padrões educacionais, proporcionados pela necessidadede qualificação da mão-de-obra e de maior produtividade no setor agropecuário.Evidenciam-se as estratégias de criação da Coordenação Nacional do EnsinoAgrícola/COAGRI, para o controle, acompanhamento e expansão desse ensino no país,em torno do movimento de construção e funcionamento de cooperativas escolares, emarticulação com o trabalho teórico e prático, na dinâmica entre a sala de aula e asUnidades Educativas de Produção. A pesquisa trabalha com as seguintes hipóteses: 1)osfinanciamentos advindos dos convênios firmados entre o Banco Mundial e o Ministérioda Educação, desde o ano de 1966, destinados à estruturação geral das escolas e àcompra de novas tecnologias para agricultura, proporcionaram a expansão do ensinoprofissional agrícola; 2) o investimento na qualificação dos professores e técnicos doensino profissional agrícola, em torno do princípio “aprender a fazer e fazer paraaprender”, direcionou para uma restruturação curricular em torno da integração ensino,trabalho e produção; 3) o uso da fazenda como espaço de laboratório das práticas deprodução possibilitou a vivência de uma estrutura integrada entre a sala de aula, as
unidades de produção e a cooperativa; 4) a Escola Agrotécnica Federal de SãoCristóvão-SE se expandiu com a utilização do modelo escola-fazenda. O modelo escola-fazenda proporcionou novos padrões culturais, de ensino e de aprendizagem, por meiode uma pedagogia que redimensionou a estrutura curricular e provocou mudançassignificativas na rede federal de ensino profissional agrícola.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2176979 - ANAMARIA GONCALVES BUENO DE FREITAS
Presidente - 1181181 - JOAQUIM TAVARES DA CONCEICAO
Externo à Instituição - JORGE CARVALHO DO NASCIMENTO
Externo à Instituição - MARCO ARLINDO AMORIM MELO NERY

Notícia cadastrada em: 18/02/2019 09:04
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