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Banca de QUALIFICAÇÃO: LAÍS GOIS DE ARAÚJO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LAÍS GOIS DE ARAÚJO
DATA: 22/10/2018
HORA: 09:00
LOCAL: PPGED
TÍTULO: SABERES TRADICIONAIS E PRÁTICAS EDUCATIVAS PRESENTES NAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS TABULEIRO DOS NEGROS E SAPÉ - ALAGOAS.
PALAVRAS-CHAVES: Conhecimentos tradicionais. Práticas Educativas. Educação Quilombola. Colonialidade x Decolonialidade.
PÁGINAS: 64
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Tópicos Específicos de Educação
RESUMO:

Esta pesquisa objetiva compreender o processo de transmissão dos saberes tradicionais através de práticas educativas não escolares nas comunidades remanescentes dos quilombos Tabuleiro dos Negros e Sapé, localizadas, respectivamente, nos municípios de Penedo e Igreja Nova, estado de Alagoas. Procedemos pela identificação dos saberes tradicionais que circulavam no cotidiano vivido pelos sujeitos quilombolas, pelo mapeamento das práticas educativas desenvolvidas pelo grupo na transmissão dos saberes tradicionais e análise dos processos educativos privilegiados pelos sujeitos na constituição de uma identidade quilombola. Nossa proposta se coloca em um viés de escuta sensível a partir da voz dos sujeitos das comunidades e das suas práticas cotidianas. Nossa trama conceitual abarca a noção de culturas de tradição oral, a partir do debate efetuado por Hall (2003) e Pacheco (2015), as culturas diaspóricas a partir de autores como Fanon (2008) e Sodré (2002) e o conceito de decolonialidade que abarca nossa compreensão dos processos educativos que surgem a partir de culturas diaspóricas de tradição oral no Brasil, principalmente a partir das análises de Mignolo (2005, 2017) e Quijano (2000). Os resultados parciais nos possibilitam identificar a presença de conhecimentos tradicionais que remetem à origem histórica dos sujeitos, às formas de produzir e de vivenciar a religiosidade, que são transmitidos a partir de práticas educativas às novas gerações. Estes saberes foram identificados a partir de nossa inserção nos territórios em que desenvolvemos a pesquisa, através de consulta a documentos, observações com anotações em diário de campo e realização de entrevistas semiestruturadas. A partir da nossa presença em campo e da consequente interferência no cenário de pesquisa, observamos que o movimento suscitado despertou um sentimento, entre algumas lideranças das comunidades, de pertencimento a uma história coletiva que, se fortalecida, pode contribuir no conhecimento e defesa de seus direitos sociais.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1698052 - MARIZETE LUCINI
Interno - 2276425 - DINAMARA GARCIA FELDENS
Externo à Instituição - FERNANDO JOSÉ FERREIRA AGUIAR
Externo à Instituição - CARLA BEATRIZ MEINERZ

Notícia cadastrada em: 10/10/2018 18:06
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