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Banca de DEFESA: ANA LÚCIA SIMÕES BORGES FONSECA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA LÚCIA SIMÕES BORGES FONSECA
DATA: 28/02/2018
HORA: 10:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: A IMPOSIÇÃO DO INGLÊS COMO POLÍTICA LINGUÍSTICA: NA CONTRAMÃO DO PLURILINGUISMO
PALAVRAS-CHAVES: Ensino de Línguas. História da Educação. Língua Inglesa. Políticas Linguísticas.
PÁGINAS: 112
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Planejamento e Avaliação Educacional
RESUMO:

O objetivo desta tese é demonstrar que a Lei 13.415, de 16 de fevereiro de 2017, tratando da oferta obrigatória do inglês no currículo do Ensino Fundamental, a partir do sexto ano, e da sua obrigatoriedade nos currículos do Ensino Médio, faz parte de um projeto hegemônico que acaba por manter as desigualdades sociais e provocar impactos negativos no sistema educacional brasileiro, pois vai de encontro aos direitos sociais e linguísticos das comunidades escolares, já sacramentados na LDBEN de 1996 e nos documentos dela decorrentes, como nos PCN, nas OCEM, na BNCC, etc., revelando a sua inconstitucionalidade e inconsistência com os estudos e pesquisas sobre a matéria. Para investigar os modos pelos quais o inglês, como disciplina escolar, voltou a ser um componente obrigatório no currículo da Educação Básica, depois de ter a sua hegemonia ameaçada, em 2005, pela chamada Lei do Espanhol, e de ter sido considerado parte de um núcleo complementar nos currículos escolares, foi feita a análise da sua institucionalização e da sua situação atual no currículo da Educação Básica, tratando das políticas educacionais relacionadas ao ensino das línguas, com base na historiografia e em trabalhos no campo da História do Ensino das Línguas (ALMEIDA FILHO, 2005; OLIVEIRA, 2010, 2017; SANTOS, 2017; VIDOTTI, 2010); História das Disciplinas Escolares (CHERVEL, 1990; CHERVEL e COMPÈRE, 1999); dos estudos sobre currículo (GOODSON, 2005); de trabalhos pioneiros no campo da Linguística Aplicada que contribuíram para uma história do ensino das línguas no Brasil (CHAGAS, 1976; CARNEIRO LEÃO, 1935); de estudos sobre o papel das línguas estrangeiras na formação e na internacionalização da educação e que apontam ser o inglês a lingua franca global (KACHRU, 1992; PHILLIPSON, 1992; CRYSTAL, 1999; SEIDLHOFER, 2001; TOLLEFSON, 2002; JENKINS, 2006, 2009; PENNYCOOK, 2002, 2006, 2010, 2017) e de estudos sobre políticas linguísticas (FISHMAN, 1974; SPOLSKY, 2004, 2009, 2012; SHOHAMY; RAJAGOPALAN, 2006; CALVET, 2007), com vistas a contribuir para o aprofundamento e extensão temporal da história do ensino das línguas no Brasil. O período eleito para a análise começa em 1961, ano da promulgação da primeira versão da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, passando pela Lei 5.692/71, a Lei 9.394/96, a atual versão da LDBEN, e termina em 2017, com a institucionalização da Lei 13.415/17. Como fontes, utilizei a legislação e a historiografia educacionais. Com este estudo, concluí que é preciso subsidiar ações que levem à criação de políticas linguísticas articuladas entre si, que contemplem a continuidade ou a prática do ensino efetivo de outras línguas, a fim de que o ensino massivo do inglês dê lugar à construção de currículos plurilíngues.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2522010 - ELAINE MARIA SANTOS
Externo à Instituição - ELZA FERREIRA SANTOS
Externo à Instituição - ESTER FRAGA VILAS BOAS CARVALHO DO NASCIMENTO
Presidente - 1088492 - LUIZ EDUARDO MENESES DE OLIVEIRA
Interno - 1228671 - MARIA INEZ OLIVEIRA ARAUJO
Interno - 2583406 - PAULO ROBERTO BOA SORTE SILVA

Notícia cadastrada em: 21/02/2018 08:07
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