Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIANA DÓREA FIGUEIREDO PINTO
DATA: 21/06/2016
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Aula do PPGED
TÍTULO: PROBLEMATIZANDO O TRABALHO E A FORMAÇÃO DOS(AS) AUDITORES(AS) INDEPENDENTES SOB A PERSPECTIVA DE GÊNERO
PALAVRAS-CHAVES: Trabalho. Qualificação. Gênero. Contabilidade. Auditoria Independente.
PÁGINAS: 85
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:
No contexto do novo paradigma produtivo, este estudo sob a abordagem de gênero,objetiva analisar, as transformações no campo da Contabilidade, atribuindo especial destaque, a atividade de Auditoria Independente, evidenciando avanços nas oportunidades encontradas por mulheres com relação a isonomia com os homens, na superação da divisão sexual o trabalho nos setores nos quais elas se inserem. A abordagem de gênero tem permitido novas percepções sobre a realidade, possibilitando que as diferenças entre homens e mulheres deixem de ser vistas como resultado de “um destino biológico”, passem a ser percebidas como diferenças social, histórica e culturalmente construídas num processo que envolve relações de dominação e poder. A pesquisa de cunho qualitativo analítico-descritivo será realizada através da consulta avárias fontes de informação: a literatura específica do objeto; estatísticas de institutos de Pesquisa (IBGE, IPEA, Conselho de Contabilidade), sobre o mercado de trabalho, perfil dos(as) profissionais da área, com destaque para os diferenciais de gênero. Serão priorizadas entrevistas semiestruturadas com a população alvo: os(as) auditores(as)
independentes com registro de responsáveis técnicos(as) junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), conforme a Instrução CVM nº308/99, sócios(as) e funcionários de empresas de auditorias dos estados de Sergipe e de São Paulo. Os(as) auditores(as) independentes de São Paulo fazem parte de empresas multinacionais: KPMG, Deloitte, PricewaterhouseCooper, Ernst & Young, consideradas representativas pela importância para o mercado. Dados preliminares informam mudanças no perfil da força de trabalho e novos contornos na divisão sexual do trabalho: as mulheres representam 41% das
profissionais (técnicas e bacharéis) da Contabilidade no Brasil, entretanto apenas 10% são Auditoras Independentes.