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Banca de QUALIFICAÇÃO: CRISTIANE TAVARES FONSECA DE MORAES NUNES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CRISTIANE TAVARES FONSECA DE MORAES NUNES
DATA: 12/02/2016
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Aula do PPGED
TÍTULO: TÍTULO: BITS DE INCLUSÃO EM SERGIPE: UMA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DIGITAL NO COMITÊ PARA DEMOCRATIZAÇÃO DA INFORMÁTICA (1998-2011)
PALAVRAS-CHAVES: Cibercultura. Educação Digital. Inclusão Digital. Informática
PÁGINAS: 158
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Tópicos Específicos de Educação
ESPECIALIDADE: Educação em Periferias Urbanas
RESUMO:

Este trabalho investiga a história do Comitê para Democratização da Informática (CDI) e sua atuação em Sergipe. Trata-se de um estudo sobre uma Organização não governamental (ONG), que visava promover a educação informal através das chamadas Escolas de Informática e Cidadania (EICs), utilizando para isso o computador, com vistas a uma inclusão digital e, por meio dela, a promoção de mudanças sociais. Nas EICs, aprender informática para obter um emprego passou a se desdobrar em outras ações, que envolveram mobilização e organização em torno do reivindicar de políticas públicas para a garantia de direitos das comunidades em que o CDI esteve inserido. A pesquisa abrange o período que vai de 1998, quando o CDI começou as atividades em Sergipe, até 2011, quando a ONG parou de funcionar no estado. O estudo foi norteado por procedimentos de história oral, no qual entrevistas foram realizadas com os atores envolvidos na construção do CDI Sergipe. Além disto, a pesquisa utilizou documentos variados, tais como: registros contábeis, monografias, jornais, atas, o projeto pedagógico, manuais e material didático elaborados pela própria ONG. Todo este material foi considerado “documento/monumento” e, assim como sugere Jacques Le Goff, foram questionados, desconstruídos e pensados como elementos para a produção de uma reflexão sobre a trajetória do CDI. A pesquisa buscou contextualizar conceitos de “cibercultura” e “ciberespaço” como um processo de comunicação virtual de vários fenômenos sociais relacionados à internet, aos meios de comunicação e às Tecnologias de Informação e Conhecimento. De acordo com Pierre Lévy, a técnica é uma das dimensões fundamentais onde está em jogo a transformação do mundo humano por ele mesmo. A incidência cada vez mais real das telecomunicações sobre todos os aspectos da vida social, e também os deslocamentos menos visíveis que ocorreram na esfera intelectual obrigam-nos a reconhecer a técnica como um dos mais importantes temas filosóficos e políticos de nosso tempo. Assim, o uso da técnica utilizada na EIC começou a ser estruturada de forma a se criar uma metodologia para ensinar a utilizar o computador com exemplos do próprio cotidiano da comunidade. Manuel Castells corrobora com a ideia de que a sociedade que nasceu com a internet fazendo parte do seu cotidiano, envolveu-se, simultaneamente, em interações, face a face, em todos os domínios das suas vidas. No caso do CDI-Sergipe, com o tempo, os alunos foram motivados a serem agentes multiplicadores, atuando como professores e aplicando o que aprenderam. Observamos que o CDI possuía importantes patrocinadores que possibilitaram massificar a sua marca e torná-lo uma franquia social. Ao estudar a ONG e de suas EICs, a pesquisa espera contribuir para a incipiente historiografia da educação digital em Sergipe.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2332689 - DILTON CANDIDO SANTOS MAYNARD
Interno - 1697985 - JOSEFA ELIANA SOUZA
Interno - 1088492 - LUIZ EDUARDO MENESES DE OLIVEIRA
Interno - 1698052 - MARIZETE LUCINI
Externo à Instituição - ANDREZA SANTOS CRUZ MAYNARD
Externo à Instituição - ESTER FRAGA VILAS BOAS CARVALHO DO NASCIMENTO

Notícia cadastrada em: 14/01/2016 08:47
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